Após duas semanas sem palavrações, enfim, nos reencontramos e voltamos as nossas reflexões. Nesta sessão, trabalhamos a busca do movimento, as minhas alterações de ânimo e humor e questão de poder.
No que concerne a busca do movimento, deve-se encontrar o movimento nesse momento em que eu estou em Fortaleza, uma forma de combater o estado de inércia, irritação e apatia no qual eu me encontro. Esse mecanismo se dá conforme o seguinte processo psicológico no qual eu estou vivenciando: "A necessidade de buscar o movimento agora".
A Busca do Movimento surge a partir do processo de aceitação da minha situação momentânia e atual (a espera de uma decisão norteadora, pois, através dela eu saberei se eu fico em Fortaleza ou não). Essa retomada do movimento sugere a necessidade pessoal de retormar as minhas atividades e inclusive as minhas relações sociais (eventos, amigos e família).
Essa possibilidade de "deixar o sol entrar" só raiou devido a minha percepção está sinalizando para o Processo de Aceitação, barganhando com o tempo e aliando-se a espera - claro que apenas a perspectiva de, pois, na prática a situação não está sendo tão fácil como eu gostaria. A rejeição estava me tornando rígido, dificultando o meu resgate e a minha readaptação ao regresso para casa. Antes, eu encontrava-me fechado, rejeitando a nova realidade - o regresso a Fortaleza e a minha vontade de não permanecer aqui.
Avontade de "deixar o sol entrar" só é possível por subjetivamente eu já estou entrando no processo de aceitação e compreendendo e elaborando o meu momento atual, a partir de novas elaborações e novas compreensões, inclusive o significado dessa pausa para mim mesmo e para o que eu desejo. Embora não pareça, essa desaceleração é uma pausa necessária e produtiva.
Quanto as minhas alterações de ânimo e humor elas são a minha autodefesa contra tudo aquilo que eu estou rejeitando. Mas, a minha irritação está direcionada a minha ausência de uma rotina prática. Já a minha tranquilidade está voltada para a minha vida afetiva (eu nunca estive tão tranquilo por não ter alguém na minha vida), porque a minha vida amorosa deixou de ser prioridade vital, por enquanto, e estou aprendendo um elemento novo: A ausência do medo da perda e o desapego ao outro.
- "Quer ir embora, vá!!! Quer esperar, espere, mas, eu não vou esperar por você e por ninguém."
Agora, em se tratando a questão de poder, o "reizinho" entra soberano e reina exclusivo, apesar dessa última semana ele está mais calmo e discreto, só vindo a cena quando solicitado. O poder é vivenciado em dois momentos: Mediante a sensação de impotência pelas coisas e situações que eu não posso mudar, precisando aguardar um desfecho dos acontecimentos (se Deus quiser, dia 06/04, eu já tenho um ponto norteador) e quando as pessoas atribuem poder a mim, seja me dando mais importância do que eu mesmo tenho e buscando conquistar alguém que nesse momento está totalmente voltado para si mesmo e não para os outros.
- "A sensação de poder dado, quem sabe, até onde de fato eu conquistei, sendo mérito meu, é um balsamo para o meu ego, no caso o "reizinho", que fica completamente extasiado, satisfeito e preenchido, tendo até a ousadia de esnobar e escolher em algumas situações".
Agora se faz necessário estimular o meu processo de aceitação e buscar o movimento - a minha maior prioridade no momento. Além de ser o momento de fazer as pazes com Fortaleza e me inserir no contexto que eu estou atuando agora.
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