Quem sou eu para determinar os desejos e as escolhas dos outros?!!! Ninguém. E, muito menos, neste momento de inércia, espera e indecisão, eu quero ter que influenciar a escolha de quem quer que seja. Na altura do campeonato, já é responsabilidade demais para eu tomar as minhas próprias decisões, quiça dos outros.
Enquanto, a minha vida estiver suspensa no ar, eu não tenho estímulos arrebatadores e nem cabeça para pensar no meu coração (deixa ele dormindo, de férias mesmo, é a melhor coisa que pode acontecer com ele no momento). Então, para quem se propõe a me esperar só tenho duas menções a fazer:
I -) Esperar-me ou não, não depende do meu querer, é uma decisão exclusiva e consciente sua. Apenas você poderá decidir se vais me esperar. Agora, só não peça para que eu confie cegamente nas suas palavras, porque, eu não irei, como também, eu nem vou tomar essa espera como certa. Se for, para eu estar na sua vida, vai acontecer de forma natural e no tempo que tiver de ser;
II - ) Eu não tenho nem o direito de pedir que você me espere. Eu não vou ser impecílho de renuncia na vida de ninguém. Eu dou a liberdade em suas mãos. Se você usá-la de forma correta e eficiente, a sua liberdade lhe trará até a mim.
Uma coisa é muito certa, até eu chegar em São Paulo ou em qualquer lugar do país, eu não estarei comprometido com ninguém, tanto que, chegarei solteiro, livre, leve e solto. Sinalizações eu as tenho, mas, deixa para constatações quando a relação acontecer, se acontecer. Não vou colocar coleira e nem quero ser encoleirado.
- "Quer me esperar?!!! PODE, é um direito seu, mas, se resolva com a sua espera, pois, nem data de regresso eu tenho. Agora, só não peça para que eu também te espere, porque as minhas prioridades são outras."
Quando se não está irremediavelmente apaixonado ou não tem medo da perda, simplesmente porque tanto faz, quanto tanto fez, por ausência de expectativas, é muito mais fácil colocar a responsabilidade da espera em quem está esperando por você. E, neste momento, eu estou me permitindo a agir dessa forma, pelo simples fato que a única responsabilidade que eu preciso ter é comigo mesmo.
- "Naturalmente, que eu não serei insensível com o sentimento que é dedicado a mim, mas, mediante a situação de distância, eu não irei decidir a minha vida e embasar a minha afetividade pautada em palavras. Apenas, absolutamente restrito em atitudes firmes e coerentes. Não arisco mais a minha por meras palavras, onde muitas delas são verdadeiras num dado momento, deixando de sê-las, muitas vezes efêmeras demais, ou por meras ênfases interpretadas por mim mesmo, dadas pela a minha leitura - pelo tom e a intenção do que eu quero escutar e sentir, movida por intuição."
Deixa o tempo correr... Deixa o destino atuar... Deixa o encontro acontecer, se somente se, for algo que venha me empolgar e agregar valores e sentidos para a minha vida. Caso contrário, continuarei sozinho, buscando o meu lugar no mundo e com o coração em "stand by".
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