Indo para a minha terapia, eu definia qual seria o tema da análise de hoje. E surgiu algo sobre as contradições. Independente de quais sejam elas, o fato é: Todos nós apresentamos as nossas contradições, o que queremos versus o que não queremos, muitas vezes cercado por dúvidas e certezas, mas, mediante à elas, o importante é nos posicionarmos para evitar e amenizar os conflitos desencadeados.
Mas, como se comportar mediante aos conflitos?!!! Se você respondeu com equilíbrio, essa resposta é mais do que óbvia. Embora não se baste.
- "Owww, você descobriu o Brasil!!!" rs...
Em caso de conflitos estressantes, sobretudo aqueles que nos desestabilizam emocionalmente, nos deixando como uma fera acuada, a minha tendência comportamental é o ataque: "Ataco para me (auto)defender, simples assim". Porém, não uso socos ou pontapés (se for necessário, posso até usá-los), mas, com palavras ferinas e argumentos convicentes - na maioria, sempre bem embasados.
- "Com certeza, eu não me arrependo em relação ao que foi dito, porque, geralmente, eu procuro utilizar a palavra certa na medida certa, por isso seja tão devastador com a minha fala (já tive muitas provas disto). Talvez, eu fico preocupado em estar sendo injusto e atacando quem não merece. Mas, se mexem com quem está quieto ou quem precisa de isolamento e privacidade, é mexer a onça com a vara curta e pedir para levar um esporro. Se me pedem, eu não me faço de rogado, esporro mesmo - lindamente!!!"
Agora, em se tratando de conflitos de relacionamentos afetivos, duas questões são bem latentes em mim e estão incorporadas no meu comportamento:
Superar o modelo de comando familiar que perpetua e comanda a minha subjetividade, fazendo-me contrapor qualquer menção de controle, pois esse tipo de modelo sempre me deixa estressado, em pleno estado de alerta e ataque, sobretudo quando eu me sinto invadido, desafiado e sufocado;
Apreder a lidar de forma serena, equilibrada e flexível com os embates estabelecidos e as relações de poder, não precisando ser sempre tão impositivo e impulsivo.
- "Existem situações que eu ainda fico confuso na hora de lidar e reagir, principalmente na divisão dos papéis de comando em relação a atividade e a passividade. Quando ser ativo?!!! Quando ser passivo?!!! (Não sejam mediocres em reduzir esse campo de ação/atuação apenas ao nível sexual, por favor!!!) Todos nós agimos de acordo com esses 2 polos."
O impacto final, a marca do suspense sempre presente no desfecho/encerramento da nossa sessão, propôs a seguinte reflexão: "Porque não adotar a divisão do poder e do comando em dupla, estabelecendo uma relação compartilhada aonde os dois envolvidos comandem a relação juntos, dissipando os conflitos e resolvendo os problemas do casal?!!!" Apesar da coerência e do sentido, será que o "reizinho" quando estiver sob estresse vai querer perder o seu poder e vai querer compartilhar o trono dele?!!!
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