sexta-feira, 27 de março de 2009

A existência de sucessivos desencontros


Esse post não é dedicado aquelas pessoas que nós temos o desprazer de cruzar em nossas vidas, por serem tão insignificantes que são, não valem nada, nem mesmo a nossa preocupação e um milésimo do nosso precioso tempo de pensamento. Mas, para aquelas pessoas maravilhosas que um dia já passaram, deixando-nos boas impressões e ainda continuam deixando. Essas pessoas, sim, merecem ser lembradas e reverenciadas pelo conteúdo humano que possuem e as marcas deixadas em nossas mentes e almas e em nossos corpos e corações.

Graças a Deus, não surgiram apenas equívocos e embustes na minha vida, mas, também pessoas especiais que por algum motivo, provocado deliberadamente ou porque a própria vida incumbiu de nos separarmos, partiu. Aqui não existe apenas um nome retratado nestas entrelinhas, mas, muitos nomes, cada um em seu tempo, com a sua importância, com a sua característica, com a sua sensibilidade de tocar-me de alguma forma - simplesmente, porque conseguiram me tocar. Talvez, a missão de suas vidas na minha, fosse apenas uma mensagem ou aprendizagem naquele momento. Vamos lá saber os desígnios Dele.

Amigos e entes queridos que saíram da nossa vida, seja porque partiram de vez para uma outra dimensão ou a vida os levou por outros caminhos, mais cedo ou mais tarde, eles regressam, seja em sonhos, em saudades ou porque os caminhos se cruzarão lá na frente - Maktub, se for, é porque realmente estava escrito.

Agora, aquelas personas maravilhosas que entram na nossa vida e por quem nos encantamos, nem sempre, conseguimos reverter/transformar esse encantamento e essa admiração em amor concretizado, por causa do desencontro e descompasso de afinidades, sentimentos, expectativas, sinergias, objetivos, dentre outras coisas.

Já houveram situações na minha vida em que a atitude mais acertada, porém não fácil, foi a desistência. Desistir de um carinho gostoso, de uma amizade interrompida, de uma propostatentadora, de uma possibilidade aparentemente satisfatória e até de ensaios de relacionamentos, pois eu não estava aberto para aquilo que me era oferecido, independente dos meus motivos, ou simplesmente porquê perdemos o "time" e o nosso tempo para investir passou, ou existiu uma confusão de sentimentos, ou porque eu não me senti capaz de retribuir o que me era posto ou exigido, já que nem sempre nos enquadramos nos perfis desejados, ou porque as condições não eram favoráveis para acontecer, seja buscando salvar uma possível amizade ou poupando-me de mágoas que mais cedo ou mais tarde seriam inevitáveis. Se houve alguma ruptura da minha parte, em sua maioria, foi uma opção consciente. Que eu me lembre, só fui refém do "se" uma vez, um causo já retratado por aqui, no ano passado (2008), o caso "Monte Pascoal".

O fato é: "Cada pessoa especial que já passou na minha vida ou que ainda permanece atuando nela, sempre deixa em mim uma reflexão, uma lição de vida e a certeza de que a busca e crer nela ainda vale a pena, mesmo que e se assim for, a possibilidade de se deparar com sucessivos desencontros, com ou sem carga de mágoa, dependendo de como você irá absorver e se posicionar diante desses (des)encontros".

Um comentário:

Leka disse...

Isso tudo faz parte, Dan!

Só ficam realmente os que de alguma maneira existe uma ligação, e só retornam aqueles em que houve um sentimento em determinado momento!!!

Eu, enquanto puder, to na áreaaaaaa!!!!!!!

*Leka aperta as bochechas de Dan*


"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."