Amanhã é o domingão paterno, onde todos nós estaremos voltados para os nossos pais (de certa forma): Alguns estarão almoçando com eles, desfrutando das suas companhias entre parabenizações e presenteamentos; outros estão ligados somente em pensamentos, energia e saudades, graças a distância territorial e etérea. Mas, de alguma forma, estaremos todos conectados.
Particularmente, essa data não me gera grande expectativa porquê há muitos anos eu não tenho a figura paterna presente na minha vida - já que arrancaram-na de forma violenta desde os meus 3 anos de idade. Cresci sem a presença do meu pai e tudo o que envolve o tema paternidade me causa um certo distanciamento - porque eu aprendi a lidar com essa lacuna de forma objetiva e racional.
- "Não que eu não quisesse ter tido um pai, houve até momentos que a presença dele deveria ter sido fundamental, mas, hoje, após 28 anos de ausência, é algo que não me faz falta, nem me traz lamentações. Até porquê, a sua partida, com certeza, nem ele mesmo esperava."
Mas, eu vejo tantos exemplos de pais ausentes, pais presentes mas, apenas peças figurativas ou de péssimo exemplo, que algo está faltando na missão de ser pai: "Paternidade consciente e atuante". Hoje, geram-se crianças de forma banal e irresponsável, onde, muitas vezes, os pais negam a sua parcela de responsabilidade nessa missão de criar vidas. Realmente, não se fazem mais pais como antes - apesar dessa negação ser comum entre as atitudes masculinas, independente de qual época seja.
Nesse sentido, SER PAI para mim, vai muito além da sua característica biológica, do ato de fecundar, mas, dar todo o suporte (não apenas financeiro e material) para que esse ser possa se desenvolver com saúde, amor, caráter e integridade. Um verdadeiro pai se sacrifica pelo seu filho em nome do amor, dos laços que os unem, embora seres diferentes, são um extensão do outro.
- "Existem muitos momentos em que ele se doa demais, abre mãos dos seus sonhos e desejos, sacrificando a si mesmo, sem ter o devido reconhecimento. De herói infantil, quase um superman (eu preferia o Fantasma), se transforma em exemplo a ser seguido (em alguns casos e lares, um péssimo exemplo) , com potencial a ser o melhor amigo do seu filho (principalmente, quando o filho é considerado como "bom filho" e o pai não é um ditador severo, frio e castrador). Mas, nem tudo é tão perfeito assim, alguns pais, quando envelhecem são tratados como capacho, como peso morto, uma coisa que não presta mais."
Independente da paternidade ser planejada ou não, muitos homens se descobrem pais e conseguem cumprir os seus papéis das suas formas - Já que não existe uma regra única para se ser um bom pai, embora o carinho e a voz de comando sejam ingredientes fundamentais na educação dos seus filhos. Nesse sentido, a paternidade consciente e atuante é um dom, ou se tem como um potencial humano, ou não. Já que algumas estratégias de ação podem até ser ensinadas, mas, ser O PAI é para poucos e especiais.
- "Claro que pais são essencialmente humanos e meros mortais, passíveis de erro também. Não dá para se exigir super poderes de quem não os têm - A gente só dá aquilo que tem a oferecer!!! Simples assim."
- "Não que eu não quisesse ter tido um pai, houve até momentos que a presença dele deveria ter sido fundamental, mas, hoje, após 28 anos de ausência, é algo que não me faz falta, nem me traz lamentações. Até porquê, a sua partida, com certeza, nem ele mesmo esperava."
Mas, eu vejo tantos exemplos de pais ausentes, pais presentes mas, apenas peças figurativas ou de péssimo exemplo, que algo está faltando na missão de ser pai: "Paternidade consciente e atuante". Hoje, geram-se crianças de forma banal e irresponsável, onde, muitas vezes, os pais negam a sua parcela de responsabilidade nessa missão de criar vidas. Realmente, não se fazem mais pais como antes - apesar dessa negação ser comum entre as atitudes masculinas, independente de qual época seja.
Nesse sentido, SER PAI para mim, vai muito além da sua característica biológica, do ato de fecundar, mas, dar todo o suporte (não apenas financeiro e material) para que esse ser possa se desenvolver com saúde, amor, caráter e integridade. Um verdadeiro pai se sacrifica pelo seu filho em nome do amor, dos laços que os unem, embora seres diferentes, são um extensão do outro.
- "Existem muitos momentos em que ele se doa demais, abre mãos dos seus sonhos e desejos, sacrificando a si mesmo, sem ter o devido reconhecimento. De herói infantil, quase um superman (eu preferia o Fantasma), se transforma em exemplo a ser seguido (em alguns casos e lares, um péssimo exemplo) , com potencial a ser o melhor amigo do seu filho (principalmente, quando o filho é considerado como "bom filho" e o pai não é um ditador severo, frio e castrador). Mas, nem tudo é tão perfeito assim, alguns pais, quando envelhecem são tratados como capacho, como peso morto, uma coisa que não presta mais."
Independente da paternidade ser planejada ou não, muitos homens se descobrem pais e conseguem cumprir os seus papéis das suas formas - Já que não existe uma regra única para se ser um bom pai, embora o carinho e a voz de comando sejam ingredientes fundamentais na educação dos seus filhos. Nesse sentido, a paternidade consciente e atuante é um dom, ou se tem como um potencial humano, ou não. Já que algumas estratégias de ação podem até ser ensinadas, mas, ser O PAI é para poucos e especiais.
- "Claro que pais são essencialmente humanos e meros mortais, passíveis de erro também. Não dá para se exigir super poderes de quem não os têm - A gente só dá aquilo que tem a oferecer!!! Simples assim."
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