Cazuza dispensa apresentações. Um homem bem a frente da sua geração que pagou um grande preço por sua irreverência e autenticidade, seja em forma do preconceito ou da incompreensão ou com a própria vida. Mas, a sua genialidade é o reflexo do seu automergulho, entrando em contato consigo mesmo, com as suas verdades, contradições e sofrimentos.
Então, eu estava navegando na net quando eu me deparei com a seguinte fala dele:
"Eu fico feliz quando penso que o homem
difere dos bichos e das plantas porque
pode amar sem reproduzir - embora o Papa
não goste disso. O homem transa por prazer.
Então, pode ser homem com homem, mulher com
mulher, com diafragama, com pílula, com o que for…
Homossexualismo é assim uma coisa normal.
E o hetero, e o bissexualismo. O homem pode amar
independente do sexo, porque ele não é bicho,
não é planta. Se o cara não quer, não sente atração,
tudo bem. Mas não tem esse negócio de regra geral
quando se fala de amor. Quando pinta tesão,
estou com Tim Maia e Sandra de Sá:
"Vale tudo", mesmo!"
Homossexualismo é assim uma coisa normal.
E o hetero, e o bissexualismo. O homem pode amar
independente do sexo, porque ele não é bicho,
não é planta. Se o cara não quer, não sente atração,
tudo bem. Mas não tem esse negócio de regra geral
quando se fala de amor. Quando pinta tesão,
estou com Tim Maia e Sandra de Sá:
"Vale tudo", mesmo!"
Eu não quero aqui fazer a apologia sobre qual é o tipo de sexo que é considerado normal e "saudável" perante as normas sociais, mas, discutir a questão do amor em sua expressão máxima: "Amar sem regras gerais". Um direito que cada um de nós temos, seja com quem for e do jeito que for. Partindo desse princípio, eu também acredito que no amor "vale tudo", desde que seja recíproco, onde cada um se entrega a ele, ao amor, da sua forma, da sua maneira, sem rótulos e imposições.
- "Então, meu povo, vamos amar!!!"
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