Hoje Fortal City acordou alagada e debaixo de chuva. Toda vez que chove torrencialmente por aqui, eventos meteorológicos raros, porquê aqui faz sol de janeiro à janeiro, com pancadas de chuvas entre os meses de fevereiro à abril (nossa quadra invernosa), gera um misto de sensações: Alegria, porquê eu penso logo na sede das cidades do sertão cearense e nas cheias nos reservatórios d'água e nascentes dos rios, lagoas e açudes, gerando prosperidade e abundância nas regiões mais áridas, e preocupação, pelas famílias que vivem em áreas de riscos na capital. Apesar dos transtornos urbanos, chuva para mim tem sinônimo de vida e esperança.
Todavia, sempre que chove, logo me vem à cabeça às lendas indígenas da Amazônia ou Nordestinas
Sentada às margens dos rios,
a índia fulana de tal chorou
e o rio transbordou...
ou
Índia Iati, saudosa do seu amado,
chorou tanto, que as suas lágrimas
desceram à serra como uma cachoeira
e formou o Rio São Francisco...
Graças ao nosso rico folclore popular, essa associação é quase que imediata. É muita sede para ser aplacada, muita aridez para ser regada.
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