Infelizmente, as pessoas estão tão limitadas no seu sentir, tão fechadas em si mesmas, que elas abrem mão da sua sensibilidade e da sua capacidade de sonhar e de quebrar os seus próprios paradigmas, não se permitindo conhecer o desconhecível, o que nunca experimentaram e nem ousariam pensar que era possível sentir e vivenciar, tornando-se máquinas, robôs, corações insensíveis e inexperientes na arte de se relacionar. Há quem não saiba se relacionar ou tenha medo de se entregar, PONTO
Relacionamento é muito mais do que trocar idéias e carícias, afinidades e planos em comum, do que izer que tem alguém para dar satisfação aos amigos, à família e a quem possa interessar, é a capacidade de se envolver sem medos e sem desculpas frágeis, de sentir sem preconceitos e obstáculos. Há quem pense que um relacionamento só é construido no cotidiano, na prática e no tangível, mas também não é somente assim. Há quem consiga se doar e se envolver num primeiro olhar, num simples teclada, num toque e num beijo desejado que espera ser concretizado, numa promessa feita (acreditando-a ser verdade), numa palavra dada, à distância, superando o tempo. Se é possível ou não, concretizável ou não, para a subjetividade e o sentir são. Eles podem ser manifestados de diferentes formas: Tangíveis ou intangíveis, perto ou longe, tranquilo ou passional, do jeito e da forma que você quiser e se encontrar, basta apenas você ter sensibilidade e estar aberto para isso acontecer. Carentes ou não, aparentes fortalezas ou expostas fragilidades, o sentimento flui, a gente se envolve - quando quer e quando não se quer, acontece, independe de um comando, de uma botão de liga e desliga, das conveniências e convenções.
- "Sentimento não é apenas expresso pelo "coração", mas, essencialmente pela nossa cabeça (do que a gente pensa e acredita, do que está presente em nosso imaginário, a marca pessoal do nosso subjetivo, do desejo de se relacionar verdadeiramente) que tantas vezes entra em conflitos e contradições entre o que pode e não pode, o que é e não é, o que é possível e impossível, o que é real e imaginável."
Alguns corações acomodam-se na sua própria ignorância, porque desconhecem que podem fazer diferente, irem além. Não fazem, porquê nunca souberam e caçoam porquê não compreendem. Obscuros pela própria ignorância e pelo medo de experimentar, continuarão por desconhecer as possibilidades que covarde ou ermamente se negou a experimentar.
Também há quem se permitiu demais e só colheu mágoas e desilusões se retraindo. Não queira se permitir para não se magoar outra vez. Compreensível, trata-se de uma autodefesa, de uma sobrevivência afetiva por tantas quedas, erros e decepções.
E aos que se jogam de cabeça, sem medo de mais uma tentativa, estão respaldados pela coragem, pela fidelidade ao seu ideal.
Quanto mais o tempo passa, tudo pelo que eu experimento(ei) e observo(ei), eu percebo que o infelizmente prevalece e a ignorância do não sentir se dilatam, complicando ainda mais a cena e a contracena de quem quer estreiar, protagonizar e sair de cena dos seus dramas, das suas comédias e dos seus romances. Produzem-se os fardos do desencontro.
- "Toda vez que eu me deparo com pessoas assim, o meu coração sangra."
Relacionamento é muito mais do que trocar idéias e carícias, afinidades e planos em comum, do que izer que tem alguém para dar satisfação aos amigos, à família e a quem possa interessar, é a capacidade de se envolver sem medos e sem desculpas frágeis, de sentir sem preconceitos e obstáculos. Há quem pense que um relacionamento só é construido no cotidiano, na prática e no tangível, mas também não é somente assim. Há quem consiga se doar e se envolver num primeiro olhar, num simples teclada, num toque e num beijo desejado que espera ser concretizado, numa promessa feita (acreditando-a ser verdade), numa palavra dada, à distância, superando o tempo. Se é possível ou não, concretizável ou não, para a subjetividade e o sentir são. Eles podem ser manifestados de diferentes formas: Tangíveis ou intangíveis, perto ou longe, tranquilo ou passional, do jeito e da forma que você quiser e se encontrar, basta apenas você ter sensibilidade e estar aberto para isso acontecer. Carentes ou não, aparentes fortalezas ou expostas fragilidades, o sentimento flui, a gente se envolve - quando quer e quando não se quer, acontece, independe de um comando, de uma botão de liga e desliga, das conveniências e convenções.
- "Sentimento não é apenas expresso pelo "coração", mas, essencialmente pela nossa cabeça (do que a gente pensa e acredita, do que está presente em nosso imaginário, a marca pessoal do nosso subjetivo, do desejo de se relacionar verdadeiramente) que tantas vezes entra em conflitos e contradições entre o que pode e não pode, o que é e não é, o que é possível e impossível, o que é real e imaginável."
Alguns corações acomodam-se na sua própria ignorância, porque desconhecem que podem fazer diferente, irem além. Não fazem, porquê nunca souberam e caçoam porquê não compreendem. Obscuros pela própria ignorância e pelo medo de experimentar, continuarão por desconhecer as possibilidades que covarde ou ermamente se negou a experimentar.
Também há quem se permitiu demais e só colheu mágoas e desilusões se retraindo. Não queira se permitir para não se magoar outra vez. Compreensível, trata-se de uma autodefesa, de uma sobrevivência afetiva por tantas quedas, erros e decepções.
E aos que se jogam de cabeça, sem medo de mais uma tentativa, estão respaldados pela coragem, pela fidelidade ao seu ideal.
Quanto mais o tempo passa, tudo pelo que eu experimento(ei) e observo(ei), eu percebo que o infelizmente prevalece e a ignorância do não sentir se dilatam, complicando ainda mais a cena e a contracena de quem quer estreiar, protagonizar e sair de cena dos seus dramas, das suas comédias e dos seus romances. Produzem-se os fardos do desencontro.
- "Toda vez que eu me deparo com pessoas assim, o meu coração sangra."
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