Não sei se vocês já perceberam que, assim, de repente, a gente pode sair do paraíso e chegar ao limbo?!!! Basta apenas uma vacilada, uma expectativa contrariada, uma mágoa, um desencontro, um descompasso, para tudo mudar: Um sentimento que se fere, um carinho que se deteriora, uma possibilidade que se perde, um desapego e um incomodo com a presença, um plano que se desfaz. Enfim, tudo fica limbo: Chato, caótico, cinzento, pesado, enjoado, triste, contraditório, desinteressante ...
No início, é uma chance que desponta no horizonte, sinalizando o nascimento de uma esperança, depois, o prenúncio da sua derrocada proveniente das quebras das expectativas, das decepções, dos conflitos e das mágoas, indo até o seu último suspiro, a morte. Já perdi as contas de quantos cadáveres em vida eu enterrei.
No início, a presença ilumina, encanta e nos faz sorrir sem motivos, depois, escurece, desencanta e promove lágrimas, só para aqueles que ainda restam algumas para derramar. A minha fonte secou. Não uso lágrimas artificiais à toa.
No início, tudo aquilo que nos fazia tão bem, depois, nos faz mal, incomodando de todas as formas, apenas demonstrando que o voto de confiança dado foi traído, que as nossas impressões eram falhas, enfim, mais uma doação inútil, mais um passo dado mal dado, mais uma leitura da realidade equivocada, mais um desamor construído.
Enfim, há quem consiga nos levar ao paraíso para depois nos levar ao limbo. Isso quando não caminhamos direto a ele por termos sido ingênuos demais, credulos demais, precipitados demais, ansiosos demais, carentes demais, atrapalhado demais, descuidados demais, demais, demais, demais, demais...
Todavia, não posso dizer que eu estou no limbo, porquê eu estou envernizado demais para que mais uma decepção me derrube. Tudo bem, me sinto limbático, não por outrem, mas, por ter me ter colocado nesta situação desconfortável, tudo porquê eu poderia ter evitado e não evitei, mas, se eu dei poder para isso, por outro, agora eu tiro e assim envio o que precisa ser enviado para o limbo, o limbo da minha indiferença, da minha insensibilidade, da minha implacabilidade. Do mesmo jeito que eu sei ser terno e sensível, também sei ser infernal.
- "Coloco-te no meu limbo e assunto encerrado."
No início, é uma chance que desponta no horizonte, sinalizando o nascimento de uma esperança, depois, o prenúncio da sua derrocada proveniente das quebras das expectativas, das decepções, dos conflitos e das mágoas, indo até o seu último suspiro, a morte. Já perdi as contas de quantos cadáveres em vida eu enterrei.
No início, a presença ilumina, encanta e nos faz sorrir sem motivos, depois, escurece, desencanta e promove lágrimas, só para aqueles que ainda restam algumas para derramar. A minha fonte secou. Não uso lágrimas artificiais à toa.
No início, tudo aquilo que nos fazia tão bem, depois, nos faz mal, incomodando de todas as formas, apenas demonstrando que o voto de confiança dado foi traído, que as nossas impressões eram falhas, enfim, mais uma doação inútil, mais um passo dado mal dado, mais uma leitura da realidade equivocada, mais um desamor construído.
Enfim, há quem consiga nos levar ao paraíso para depois nos levar ao limbo. Isso quando não caminhamos direto a ele por termos sido ingênuos demais, credulos demais, precipitados demais, ansiosos demais, carentes demais, atrapalhado demais, descuidados demais, demais, demais, demais, demais...
Todavia, não posso dizer que eu estou no limbo, porquê eu estou envernizado demais para que mais uma decepção me derrube. Tudo bem, me sinto limbático, não por outrem, mas, por ter me ter colocado nesta situação desconfortável, tudo porquê eu poderia ter evitado e não evitei, mas, se eu dei poder para isso, por outro, agora eu tiro e assim envio o que precisa ser enviado para o limbo, o limbo da minha indiferença, da minha insensibilidade, da minha implacabilidade. Do mesmo jeito que eu sei ser terno e sensível, também sei ser infernal.
- "Coloco-te no meu limbo e assunto encerrado."
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