sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

O que é que eu experimentei do amor?!!! 💘❤️💔

 



(...) You know I feel

it in my heartbeat

It may feel old to you

but to me it feels new

You know I feel it

in my heartbeat

Don't you know, can't you see

When I dance I feel free

Which makes feel like the only one

[The only one]

That the light shines on...

(Heartbeat by Madonna) 



Agora, se você me perguntar se eu já experimentei o amor,  eu também lhe responderei, mas em partes:


I-) Se eu já amei?!!!


Sim. Já amei. Cada amor em seu momento, da sua maneira e com a sua intensidade e verdade. Houveram momentos em que eu entreguei tudo e estava ali envolvido em 110%, em outros, mesmo estando disponível, eu não estava ali (emocionalmente) por completo, doando de mim muito pouco ou quase nada, independente dos sentimentos que eu estava sentindo e entregando, se eles fossem amores genuinos ou não. 

Às vezes, acontece: a gente se engana e confunde outros afetos e sensações com amor, principalmente quando ainda somos inexperientes na arte de amar. 

Todavia, sempre é mais fácil amar do que reconhecer e se satisfazer com os supostos amores que nos são oferecidos. Inquestionavelmente. 



II-) Se eu já fui amado?!!! 


Não poderia precisá-lo, porquê se trata de sentimentos alheios. Você teria que perguntar se o "eu te amo" dito e/ou amor supostamente demonstrado era honesto e verdadeiro e se me convenceu. Mas, às vezes, me senti amado, querido, desejado, valorizado, respeitado... já em outras, não. E, quando eu não sentia, eu não ficava esperando muito tempo para sentir - jamais me contentei com migalhas de carinho e afeto e atuar em farsas românticas. 

Quando eu estava insatisfeito num relacionamento, eu dava tchau e benção e partia para uma nova jornada. Jamais eu fiquei flertando e investindo em relacionamentos tóxicos e nem tão pouco me apropriando de um amor que não fosse destinado para mim. Orgulho, dignidade e amor próprio sempre estiveram comigo, por isso eu não me deixei degradar com "falsos brilhantes" ou "ouro de tolo"

Eu experimentei os "amores" que me foram entregues, aqueles que me eram possíveis. Talvez, eles estivessem longe do amor que eu idealizei ou gostaria de ter vivenciado, mas, os desfrutei dentro do possível, dentro do que me tocava. Agora, eu nunca experimentei AQUELE AMOR tão sonhado que me arrebataria, que me faria perder o controle total de todos os meus limites e sentidos. Talvez, nem o venha experimentar. 


Talvez, hoje, aquele amor intangível, fantasioso e surreal que apenas existia em meus devaneios e me arrepiava apenas em imaginar, não me convém mais experimentá-lo, não por covardia, mas, porquê a ingenuidade de outrora já me foi perdida ou a concepção de amor que eu tenho atualmente mudou ou, entre ficar correndo atrás do impossível, do inatingível, eu prefira trabalhar com e dentro da minha realidade. Simples assim.

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