Ainda nesse universo da adicção virtual, surgiu uma nova fobia, chamada de Nomofobia. Ela está diretamente associada à dependência digital e necessidade de estabelecer contato e comunicação, caracterizando-se a partir do medo irracional de não acessar os aparatos digitais e tecnológicos como computadores, videogames e smartphones e ficar incomunicável.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera a Adicção Virtual e a Nomofobia como doenças relativamente recentes, graças às mudanças e aos avanços tecnológicos que a Internet e o uso da Tecnologia vem gerando na Sociedade. Hoje, o uso e a popularização dos smartphones é notável, transformando-o numa ferramenta tecnológica indispensável para a vida das pessoas. Estima-se que 176 milhões de usuários são viciadas em tecnologia, cada vez mais presentes entre os jovens de 17 à 21 anos.
Basicamente, os sintomas de Nomofobia são os sintomas clássicos de Adicção Virtual: Vida sedentária, Isolamento e apatia social, as relações estão mediadas na virtualidade, sem contato físico e presencial, o aumento dos conflitos familiares devido ao uso constante e compulsivo dos aparatos tecnológicos e também o seu baixo rendimento escolar, uso de mentiras e desculpas frequentes quanto ao tempo de acesso aos celulares e smartphones, alterações de ânimos e comportamentos, abstinência virtual e do não uso dos aparatos tecnológicos, presença de transtornos psiquiátricos tais como depressão, ansiedade, fobia social, transtorno bipolar do humor e déficit de atenção e hiperatividade, dentre outros sintomas.
Por se tratar também de uma doença que compromete à saúde mental do indivíduo, o seu tratamento é baseado ao estilo dos tratamentos dos transtornos mentais como Depressão, Bipolaridade, Hiperatividade e outros.
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