Reza à lenda medieval de "São Valetim" que: Desobedecendo e contrariando os interesses e as ordens imperiais do até então Imperador Romano Cláudio II, onde os seus recrutas deveriam estar solteiros (acreditava-se que esse "status" proporcionava uma melhor performance militar aos soldados) e focados nos seus deveres militares, e também sensibilizado com o "amor proibido" dos jovens enamorados da época, o Bispo Valentim casava em segredo os jovens militares e suas amadas antes deles serem recrutados ao Exército Imperial. Além disso, as noivas menos abastadas eram ajudadas por ele para conseguirem os seus dotes para que pudessem se casar.
Uma vez descoberto, o Bispo Valentim foi preso e condenado à morte. Na prisão, muitos jovens apaixonados enviavam para ele flores e bilhetes, confidenciando que apesar da sua prisão e de tal "injustiça", eles ainda continuavam acreditando no amor.
Aguardando o cumprimento da sua pena mortal, ele se apaixonou pela filha cega de um carpinteiro. Milagrosamente, ela voltou a enxergar. Talvez daí, supõe-se de que tenha surgido o jargão "o amor cura". Antes da sua execução, dia 14 de fevereiro, há rumores de que ele havia escrito uma mensagem de adeus à sua amada, intitulando-se como seu namorando, onde assinava como "De seu Valentim".
Desde então, muitos países em todo o mundo comemoram o Dia de São Valentim (Valentine's Day) na data oficial da sua morte (14 de Fevereiro), mas, aqui no Brasil, a partir de 1948, sob a influência do publicitário João Doria, o nosso "Dia dos Namorados" é comemorado dia 12 de Junho, na véspera do Dia de Santo Antônio (13/06) - Para nós, o nosso "Santo Casamenteiro".
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