Não se trata em ser indiferente ou insensível à dor alheia ou ao caos que está instaurado ao nosso redor, mas, quando o externo afeta a sua saúde mental e o seu equilíbrio emocional, é chegado o momento de blindar-se, priorizar você em primeiro lugar. Assim, não é calando a sua voz interior ou deixar a sua paz interior em desordem ou ficando completamente exposto à todo tipo de toxidade que isso acontecerá. Cada um seja responsável por si mesmo e escolha as batalhas pelas quais lutar. É o que eu estou fazendo, ipsi literis.
Quando me sinto afetado pelo exterior, volto-me para mim mesmo: Primeiramente, tentando escutar o meu barulho interior, sabendo o que ele quer me dizer, para depois atendê-lo. Uma vez atendido, uma vez calmo, tranquilo. Eu já tenho muita demanda e trabalho em escutar e confrontar o meu barulho interior (meus medos, minhas ansiedades, pausas e silêncios, meus dilemas, minhas dúvidas e incertezas, enfim, qualquer ruído que possa me afetar).
Logo, em distrair-me e me deixar afetar com o barulho dos outros, sem necessidade de, eu optei focar nos meus, que não sou poucos. Desse jeito, diante do que quer que seja, de quem seja, eu estou dando prioridade total a minha paz interior e tentando lidar com o meu barulho interior não me resvale, nem entre em erupção.
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