Se já não bastasse um processo eleitoral ilegítimo e assinalado por apresentar uma série irregularidades políticas e eleitorais, onde o atual presidente assume o seu 3º Mandato Consecutivo, o Regime de Nicolas Maduro ultrapassou todos os limites nesse sábado (23/02), fechando as fronteiras da Venezuela com o Brasil e a Colômbia, negando à receber Ajuda Humanitária Internacional para atender as necessidades essenciais do povo venezuelano. Lastimavelmente, Nicolas Maduro está colocando sua vaidade, arrogância e sede de poder, em manter-se no seu cargo presidencial, à cima do bem-estar e dos direitos do seu povo.
Diante dessa situação crítica e diplomática, é fundamental que o Brasil não se omita e assuma ativamente o seu papel de liderança política na América do Sul, demonstrando aos olhos do mundo e aos nossos próprios que não está sob o espectro obscuro e abjeto da indiferença e do descaso para defender as causas sociais e humanitárias. Nesse momento emblemático para estabelecer concreta e definitivamente à união e harmonia entre os países da América do Sul, tentando resgatar à Venezuela dessa situação de refém, exposta aos mandos e desmandos do Regime Ditatorial de Nicolas Maduro, se o Governo Brasileiro estiver engajado à essa causa apenas com o mesquinho intuito de ficar bem aos olhos da comunidade internacional e despistar rumores sobre sua anti-política inclusiva e comprometimento com as causas sociais e os direitos humanos, essa discussão pode ficar ficar para um outro momento, porquê, o mais importante agora é tentar ajudar um povo oprimido que precisa de apoio para resgatar a sua liberdade democrática e sobreviver perante uma ditadura.
Além de fornecer apoio humanitário à Venezuela, ajudando na logística da entrega e no fornecimento dos mantimentos e artigos de primeira necessidade (remédios, vacinas, insumos hospitalares, artigos de higiene, água mineral, alimentos não-perecíveis, vestuários e outros artigos), o Exército Brasileiro também está dando suporte diplomático nas fronteiras entre os dois países afim de mediar conflitos e através dos Ministérios da Defesa e das Relações Internacionais, junto às embaixadas brasileira e venezuelana, negociar pacificamente à passagem da Ajuda Humanitária para chegar ao seu destino. Para isso, a Venezuela precisa permitir esse acesso, superando as barreiras nas estradas e pontes, e entrar no país.
Para mim, é bom saber que o Brasil não ficou à margem nesse processo histórico e está trabalhando para mediar o conflito, que promete ficar ainda mais tenso com o passar dos dias e a intensificação da pressão internacional contra a intransigência e a ilegalidade do Regime de Nicolas Maduro. Nesse momento de tensão, tomara que a América do Sul não se torne palco para a insanidade do ditador venezuelano e não seja cenário de uma guerra armada e territorial, tirando de todos nós, sul-americanos à paz e a fraternidade latina que nos caracteriza até então.
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