Se eu fosse um dos investidores noruegueses ou alemães que colaboram financeiramente para a criação e manutenção do Fundo de Proteção e Preservação da Amazônia, uma iniciativa de origem financeira e de interesses internacionais em investir em educação, conscientização e conservação ambiental e ecológica, eu também exigiria do Governo Brasileiro garantias para que essa verba internacional fosse aplicada de maneira honesta e eficiente em prol da preservação da Floresta Amazônica contra o desmatamento, a devastação e as ações predatórias dos homens, como também fiscalizando sistematicamente se essa verba/investimento estaria sendo destinada à esse fim ambientalista e amparado por políticas de desenvolvimento sustentável.
Infelizmente, não é novidade para ninguém, que não há um comprometimento político, sócio-econômico e ambiental por parte do nosso Governo em priorizar o combate contra o desmatamento e a devastação da nossa Floresta Amazônica, nem tão pouco respeitando-a e/ou protegendo as áreas ambientais demarcadas e reservas indígenas de invasores e conflitos envolvendo grilagem e disputa por terras. Além da intenção sórdida e absurda de desviar essa verba de proteção à Floresta para indenizar os Agro-pecuaristas e mineradores que supostamente não podem ou não deveriam se fixar nessas áreas de preservação ambiental, porém, na prática, também sabemos que madeireiras, mineradoras, agricultores e pecuaristas não respeitam à Amazônia.
E, o mais vergonhoso nisso tudo é que, o principais interessados em manter a Floresta em pé, nós brasileiros, não estamos nem aí para a Preservação da Amazônia e desenvolver a região de maneira sustentável, pois, o discurso do Governo Nova Era é que esse tipo de ação é um atraso para o crescimento econômico do país e para o desenvolvimento do Agro-Negócio. É muita ignorância política envolvida.
França, Noruega e Alemanha estão pressionando o Brasil em continuar vinculado e respeitar o Pacto Ambiental de Paris, caso contrário, sofrerá boicote econômico junto aos investimentos e parcerias de negócios via Mercosul, além de retirar o apoio econômico destinado à Preservação da Floresta Amazônica. Estes países estão errados?!!! Não estão, Senhoras e Senhores. A Destruição da Amazônia, embora seja um bem natural completamente nosso, não afeta apenas diretamente à todos nós brasileiros, mas, o mundo também por causa dos impactos ambientais que podem provocar ao planeta e as demais nações.
É preciso dar o braço à torcer, mas, o Brasil sempre teve dificuldades em proteger a Amazônia contra as ações predatórias e indiscriminada dos homens e os seus interesses econômicos. Agora, tendo um governo que além de ter esse pensamento anti-ecológico e anti-ambiental, ainda estimula a prática de não-proteção e não-preservação ambiental. Assim, fica difícil do Brasil preservar o que é seu, o seu patrimônio e as suas riquezas ambientais, e acabamos nos tornando uma ameça para nós mesmos e as nossas próprias florestas, biomas e biodiversidades.
Ministério do Meio Ambiente pra quê serve mesmo?!!! Ministério da Agricultura?!!! Nem podemos contar com você. Enfim, a população está numa luta solitária, porquê se formos apelar para o bom senso e o entendimento do Sr Presidente e sua equipe política, esquece. A Floresta Amazônia está oficialmente vulnerável mais do que nunca.
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