Faz tanto tempo que eu não paquero que... Putz, será que eu desaprendi?!!! Sem dúvida alguma, na arte da conquista e da sedução, eu devo estar enferrujado. Mas, porém, todavia, contudo, quando eu paquerava...
Eu nunca gostei de ser muito óbvio no campo da conquista. Eu preferia criar uma atmosfera de mistério que causasse curiosidade e interesse para a minha pessoa e ao meu redor. Se não desse certo, a gente tentava do mesmo jeito, afinal a intenção não era conquistar uma multidão, até porquê eu nunca estive escalado para o grupo dos 10 +. Vaidoso, porém REALISTA.
Ainda hoje, eu também creio que eu jamais deixaria de abrir mão de estabelecer uma conversa amena e um discurso sutil, usando de metáforas e entrelinhas para deixar a conversação mais inteligente, mais interessante e misteriosa, sem cantadas esdrúxulas e clichês. Eu odeio gente óbvia e burra, me deixa cansado e entediado. Para mim, a inteligência ainda é um afrodisíaco fundamental, me estimula, me excita. OH, YEAH!!!
Todavia, cuidado para não ser sutil demais para você não correr o risco de ficar invisível e passar desapercebido. Você pode ser claro, sem ser incompreendido. Você pode ser objetivo, sem ser invasivo. Dê sinais do seu interesse através de gestos, da troca de olhares e do acolhimento carinhoso. Enfim, a intenção não é ser invisível aos olhos, mas alimentar um certo ar de mistério.
No final das contas, o importante é você ser você mesmo e estar bem consigo mesmo, pois trocar alguns amassos, afagos e beijos não é tão difícil assim, incluso ter alguns momentos fugazes de prazer e erotismo porquê não exige convivência ou profundidade de conhecimento anterior sobre o outro. Dar o próximo passo, construir um relacionamento é outra coisa e definitivamente não é para covardes, fracos e amadores, pois requer entrega, disponibilidade, dedicação e abnegação.
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