Protejo-me
É mais do que natural
É próprio de quem
Caiu e levantou demais
Nas lambadas da vida
Preservo-me
Pois, não se trata de covardia
Muito menos de omissão
Mas, da altivez de quem
Usa o escudo da ponderação
E a lança da experiência
Porque aprendeu com as duras lições
Edifico-me
Para me manter em pé
Sólido como uma rocha
E como um gato que cai em pé
Sem abaixar a minha cabeça
Ou distanciar-me de mim mesmo
Fortaleço-me
Mantendo a lucidez e a coerência
Sem me aventurar em viagens sem destino
Ou entrar em confrontos desnecessários
Porém, não se trata de fugas
Por quê, no momento
Não há o quê e nem por quem
Fugir
Sobrevivo (-me)
Aos trancos e barrancos
Preservando à pouca dignidade
Que ainda me resto e super valorizo
E vem alimentando constantemente
A minha paz e tranquilidade
Difíceis de serem conquistados
E que me
Protege, Preserva, Edifica e Fortalece
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