Cada ação, uma reação. Em se tratando de gente, as reações afetivas são adversas e diversas, por isso podemos esperar de tudo para conter e extravasar a raiva e a indignação e aplacar o sofrimento e a dor.
No processo de empatia, mediada pela capacidade afetiva e solidária de se colocar no lugar do outro em situações difíceis e stress, só compreende na íntegra o preço e a dor de uma traição quem já passou por uma situação igual ou similar. Por essas e outras, quando se trata do drama pessoal dos outros, eu já nem julgo mais apenas tento compreender as atitudes, porquê pimenta no cu dos outros é talco e cada devastação emocional é dor e sofrimento únicos, íntimos e intransferíveis.
Com o tempo eu aprendi que a melhor resposta para quem falhou com você não é a vingança, embora revidar e pagar na mesma moeda acalanta e regojiza a alma atormentada e o ego ferido, porém, reagir através da ira e da passionalidade não é a melhor solução de revanche, porquê, no final, a agressão acaba respingando em você. A melhor resposta seria agir com INDIFERENÇA, tratar o outro como se ele(a) fosse um ser estranho e invisível ou uma coisa insignificante. INVISIBILIDADE neles!!!
Quando a falha é grave contra a minha pessoa, o meu rechaço é imediato, pois a minha alma ainda não evoluiu o suficiente para ser benevolente e oferecer a outra face para ser batida. Bateu, levou. Para os traidores a minha lei é: A Lei da Insignificância - Se eu ti vi, nem me lembro, além de banir a sua existência para a zona do meu esquecimento. Prefiro manter-me à margem do contato e da convivência civilizada e manter uma longa e gelada distância, com ida sem volta.
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