Opa, saída estratégica pela direita!!! QN fugiu?!!! Seja por medo, não é todo mundo que se sente à vontade em ficar emocionalmente exposto e vulnerável, ou por sentir demais, tentando evitar decepções, frustrações e sofrimentos (como se isso fosse possível), ou sentir de menos, pois quem não está disponível e aberto emocionalmente não responde com reciprocidade (dando e recebendo afeto), ou o coração ainda está ocupado por quem ainda não se foi completamente, não tendo espaço para entrega e "começar de novo", ou, apesar do coração está vazio e devastado, não está disponível e nem está afim de experimentar novos tropeços.
Porém, apesar dos motivos dos seus temores e as justificativas das suas fugas, às vezes, estar foragido demanda menos trabalho, chateações e sofrimentos do que bancar o super herói e/ou a super heroína. Enquanto isso na Sala de Justiça...
... Ai que preguiça!!!
Deixe-me tranquilo na minha zona de conforto,
eu estou sem paciência para
cometer erros desnecessários.
Quem já levou choque mais de uma vez, já aprendeu que não se deve colocar o dedo na tomada outra vez, por instinto de sobrevivência e resguardo já te antemão pode suspeitar qual será o desfecho eletrizante final. Se não, deveria ou gosta de estar submetido à descarga de uma arriscada adrenalina. Há quem goste de viver emocionalmente em perigo: PASSO!!!
Eu não irei negar, mas, em algumas vezes, ora estrategicamente consciente, ora distraidamente inconsciente, seja pelos motivos citados à cima ou aqueles que não foram citados, eu já escapei e fiquei foragido. Mas, ... porquê eu estou contabilizando as minhas fugas?!!! Não sei, mas, o que precisa e importa ser dito é que cada um sabe o que faz para se manter protegido, blindado das suas próprias dores e frustrações, e emocionalmente estável, tentando superar os traumas e dramas anteriores e evitar que o seu coração sangre e entre em colapso outra vez, mesmo sabendo que, em algum momento dessa aventura amorosa e sentimental, se deparar com o desamor faz parte desse doloroso processo, independente se você esteja relacionando ou não, sozinho ou não.
Sem julgamentos de valor, afinal das contas, você é a pessoa mais indicada para saber se fugir valeu a pena: Se foi um arrependimento ou não, se te poupou de experimentar de uma enrascada, se foi um livramento. No que me toca, digo com tranquilidade: No final, as minhas fugas foram positivas, porquê nem sempre estamos completamente preparados para confrontos e embates seja consigo mesmo e/ou com o mundo.
Nem sempre frear ou mudar de direção é sinônimo de covardia, mas de sensatez e prudência. Se eu posso evitar dar de testa com a parede, porquê não fazê-lo?!!! Coragem associada a impulsividade não é mérito. Já superei à muito tempo arrebatamentos juvenis.
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