quarta-feira, 5 de junho de 2019

Quanta radioatividade e hostilidade virtuais, Meu Pai!!!









Sem dúvida nenhuma e digo com tranquilidade: - "Putz, tanto a internet quanto as redes sociais já foram melhor frequentadas". Não é que antes, desde os primórdios da internet, ainda com conexão discada, já não houvesse internautas sem noção, agora, após a democratização dessa ferramenta de pesquisa, negócios, entretenimento e inter-relações - nada contra, porquê eu acho que a internet deve ser acessada por todos, claro dentro de uma conduta ética e moral adequada e numa convivência virtual civilizada, porquê a virtualidade está se tornando, aliás já é um ambiente conflitivo tipo "terra de ninguém""randevu""casa da Mãe Joana", onde praticamente todo mundo faz o que quer, ilícito ou não, permissivo ou não, enfim, uma zona de guerra; o comportamento dos internautas / seguidores das redes socais está cada vez mais tóxico, grosseiro, intolerante, ignorante e repleto de discurso de ódio e preconceito.  

Quem nunca se deparou com tanta "radioatividade" interagindo nas suas redes sociais?!!! É nojento como algumas pessoas expressam em pensamentos e ações o que há de pior nelas, todo o lixo tóxico presente em suas ideias (cabeça) e nas suas emoções (coração). É um show de mediocridade, de falta de bom senso e argumentações plausíveis e extrema falta de educação, tantos em modos quanto intelectual. A versão virtual de Chernobyl existe e fazemos parte dela. É muita gente atormentada e frustrada interagindo ao mesmo tempo, tudo junto e misturado.

Vale ressaltar que, nesse Chernobyl Virtual, há uma grande diferença crucial entre dar a sua opinião e defender os seus pontos de vista, de maneira pautada e civilizada, e impor os seus pontos de vistas de maneira grosseira e destemperada, praticamente às raias da loucura, via empurrando as suas vontades goela abaixo por intermédio da coação, ameaça, humilhação e "bate-boca" e aos "gritos" desnecessários. Que diferença é essa?!!! Inteligência Emocional, meus caros. Educação, Diálogo e Conhecimento com fundamentação teórica e bom senso nunca são demais, principalmente nesses momentos obscuros de intolerância, preconceito e discurso de ódio desnecessário e totalmente gratuito. 


Deparando-me com tantos posts e comentários tóxicos dá para perceber que todos os haters, amparados e protegidos por seu anonimatos e perfis fakes ou se valem de estar em frente do seu monitor, livres e sentindo-se com o direito de jogar nos outros todas as suas teorias de "whatsaap" e botiquim, "achismos" infundados, perpetuar intrigas, injúrias, calúnias, mentiras e plantar a semente das discórdia entre as pessoas com a deliberada intenção de prejudicar a reputação delas (celebridades ou não) e expô-los ao ridículo virtual e escárnio público nas mídias e nas redes sociais, despejar todo o seu lixo tóxico internalizado no seu íntimo (fel, inveja, frustração, contrariamento, traumas, pessimismos, preconceitos, má índole e péssimo caráter - aff, quanto chorume interior) e crimes virtuais. Se por um lado, encontramos pessoas surpreendentes e interessantes, por outro também há os embustes e escória humana.






Se você não gosta de alguém ou não concorda com os ideais e as ações e reações de alguém, seja uma personalidade pública ou um mero e reles mortal, assim como eu e/ou você, não bastaria apenas não seguir mais, nem consumir o conteúdo virtual que ele tem à oferecer e, simplesmente IGNORAR?!!! Seria e é o que eu tento fazer diariamente com aqueles que eu não me identifico e não me gera nenhum tipo de interesse e nem de mórbida curiosidade para acessar seu perfil e suas contas (blog, site, etc e tal) e interagir. Se eu sei que o que a pessoa diz, faz e escreve (até o fato da sua existência me incomodar), porquê eu vou me constranger e a me forçar ao desprazer da sua companhia, mesmo que virtual?!!! Louco isso, né?!!!  Eu não dou pauta e nem palco, muito menos holofotes, likes e biscoitos para quem não merece, nem mesmo o meu respeito, empatia e simpatia. Sou daqueles que aperta a tecla foda-se, ignorando e aplicando a Lei da Insignificância. O tempo da gente é precioso demais para ter que jogá-lo fora com bobagens e irrelevâncias. 

Porém, há quem não se contente em ignorar, tem o ímpeto, a compulsão, a necessidade de e o mórbido prazer e realização pessoal em atacar, alimentar rixas e rivalidades, dar pitacos maldosos e, muitas vezes, sem fundamentos sobre a vida alheia, opinar sem conhecimento de causa nem sobre quem e/ou o quê está sendo discutido apenas baseado nas suas "verdades" e "achismos", apontar o dedo, julgar, fazer exigências, querer impor o seu modo de ver o mundo e de pensar, agir e sentir, dizer cobras e lagartos, expressando-se através de comentários absurdos e arbitrários enfim, ou o ego está super inflado (menos, é melhor abaixar essa bola) ou está buscando elevar a sua baixa auto-estima menosprezando e diminuindo o outro ou, ao meio da sua insignificância, agir assim é uma maneira de chamar atenção e gritar a sua irrelevante e desnecessária existência ou, em sua megalomania, tem pretensões de ser um Deus. Zero intuito de ajudar. Total intuito de submeter, humilhar, coagir, afrontar e prejudicar o outro. É muita radioatividade envolvida.      

O que essas pessoas tóxicas, infelizes e nefastas não sabem é que as suas teorias, práticas e verdades podem não ser aplicáveis, interessantes e pertinentes à vida dos demais,   porquê a vida tem a sua dinâmica própria e, apesar das semelhanças existentes no modo de ser e de viver, cada ser humano é íntimo e constrói o seu próprio caminho. Quem quer mudar o mundo e os outros a partir do reflexo de si mesmo, ainda não entendeu que não tem esse poder, apesar de toda a destruição que possa causar ao redor dele. Se essas pessoas fossem realmente felizes, completas, satisfeitas e realizadas como muitas delas alegam quando pisam no calo delas, expõem as suas fragilidades, contradições e imperfeições e destroem os seus frágeis, questionáveis e insensatos argumentos, ao invés de propagarem o ódio e rancor, também não se incomodariam com a felicidade ou as conquistas ou a existência do próximo, do seu objeto de ódio. 

Ainda bem que hoje, ao meu lado, no mundo real, no dia-a-dia, eu não tenha que conviver diretamente com pessoas tão tóxicas e radioativas assim. Deve ser muito difícil de conviver 24 horas com pessoas assim. E, quanto a interação virtual com embustes e pessoas tóxicas e radioativas, passo (bem longe!!!) e ignoro, porquê o meu tempo é precioso e eu tenho uma saúde emocional para preservar. E, aos que espumam de ódio, cuidado para não se engasgarem com as suas próprias espumas. 

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