quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A raposa nem sempre é a vilã da estória



Éh, my people, apesar da sociedade caótica em que nós vivemos e a sordidez humana que está ao nosso redor, o nosso medo e baixa tolerância em relação às frustrações e rejeição são tão grandes, que sempre é mais confortável desconfiarmos das pessoas, das situações e do inesperado. O padrão é viver sempre tenso e desconfiado, aumento as dimensões da impessoalidade e nos tornando cada vez mais solitários e anti-sociais.

Nesse contexto, nós corremos o terrível erro de analisar uma situação equivocadamente, avaliando a partir das aparências. Consequência disso?!!! Sermos injustos nas nossas avaliações e conclusões e tratarmos um inocente como culpado, como também, não acreditarmos que os imprevistos ocorrem e desconfiarmos das intenções e condutas alheias, naturalmente.

Se por um lado, abaixamos a guarda, nos decepcionamos e podemos ser lesados de todas as formas que podemos ser e prever. Se não a baixamos, cometemos o risco de sermos injustos e equivocados. Esse é o dilema moderno. Até onde as relações humanas e sociais irão chegar?!!!

O fato é que nem sempre a raposa é a vilã da estória e pode pagar com a sua própria vida, por uma impressão equivocada, por um erro que não cometeu. Precisamos ter cuidado para não agirmos como o Lenhador, desconfiado em demasia e cego pelas aparências (elas enganam sim, tá?!!!), e sermos injustos com as raposas que podem passar pela nossa vida.

- "Tadinha da raposa, eu fiquei com peninha dela - A da fábula, of course!!!" rs...

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."