Naturalmente que não é!!!
Contrariar o nosso coração nunca é fácil, simplesmente quando temos que tomar uma decisão que vai contra os interesses dele. Mas, com o tempo, sábio tempo, variando de pessoa para pessoa e graus de sentimentos diferenciados, a gente percebe que no final o que era preciso ser feito é a melhor solução para se evitar uma série de transtornos e chateações futuras. Porquê eu digo isso com tanta veemência?!!! Porque, o enredo do filme é sempre o mesmo, assim como o drama do personagem principal também, só mudando os protagonistas envolvidos.
É claro que após a tomada de decisão, a adrenalina cai, fazendo você ficar mais tranquilo e confortável, pois, você sabe os motivos que regem a sua ação, pelo menos, no meu caso, não se trata de uma decisão súbita e intempestiva, muito pelo contrário, foi muito bem pensada e o momento não poderia ser mais adequado: "Os sentimentos ainda não estão enraizados e nem chegaram a ser transpostos à realidade, sem oferecer grandes hesitações".
No entanto, sempre quando surge uma oportunidade ou promessa de felicidade nunca é indiferente ou passa desapercebido. É natural que você fique um pouco chateado e cabisbaixo com o rompimento dela ou mais silencioso e introspectivo ou, até em alguns casos mais complexos, querer voltar atrás na decisão (não é o caso aqui), pois, sentimentos verdadeiros não mudam de uma hora para outra como se o coração tivesse um botão "liga" e "desliga" ou se você tivesse um coração de lata.
- "Embora, eu não queira voltar atrás na minha decisão, é claro que existe a legítima vontade de que a situação poderia ser bem mais fácil e as nossas realidades diferentes, mas, não é assim, e tudo o que eu preciso agora não é viver mais ausências, esperas (algo inevitável) e restrições."
Mas, eu também sei, que essa decisão não significará o final do mundo, porque eu me encontro num momento egoísta, onde as escolhas que eu faço sempre estão indo de encontro com os meus interesses e bem-estar (sem conotação maquiavélico, pois eu estou me escolhendo), os meus interesses estão vulneráveis, mudam com rapidez e facilidade (porém, deixo bem claro, que eu não estou aplicando a "lei da substituição" e eu estou escolhendo neste momento ficar só), e o meu coração não é o meu melhor conselheiro - além dele ser desastrado, ele está sem crédito comigo, pelas últimas "roubadas" em que ele me colocou.
- "Apesar dessa cobertura de gelo que envolve o meu coração e aguça o meu senso de defesa e autosobrevivência afetiva, debaixo dela, existe muito calor, ainda não usado da melhor forma e descoberto pela pessoa certa ou por uma circunstância mais adequada para a minha realidade atual."
Não adianta apostar numa situação adversa, porque, nesse momento, nem que eu quisesse, eu não teria recursos para investir numa relação à distancia e virtual, além da disponibilidade de sair de Fortaleza agora - algo que eu gostaria por demais, mas, sem previsão. O que fazer então?!!! Continuar levando a minha eterna condição de solteiro, talvez seja o melhor status que me representa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário