RELACIONAR-SE COM A ESPERA?!!!
Qual é o sentido de estar num relacionamento onde a base dele está pautada em sucessivas ausências, renuncias e esperas?!!! Discorda do próprio termo "relação", baseado em interação interpessoal, sobretudo no aspecto físico, real e ações em conjunto. Se é para viver esperando, que eu espere sozinho, pois não serão migalhas ou anestesias virtuais que me farão feliz. Nada contra quem se baste com isso, mas, por me conhecer muito bem, foge do que eu realmente quero para mim.
Já pensou você em ter como perspectiva em comum à curto, médio e longo prazo à espera?!!! Então, visualize a situação: "Em curto prazo, quando você poderia ter a pessoa ao seu lado sempre que quisesse e possível fosse, que tal no próximo final de semana para desfrutar da presença física de quem você gosta e compartilhar situações cotidianas e comuns de casal juntos, você não poderia desfrutá-las, porque precisaria esperar o momento posterior chegar (não sabe nem quanto tempo será essa espera) para ela(e) estar com você; em médio prazo, quando você poderia fazer planos para o futuro, de forma concreta, você vai planejando e construindo um caminho em comum de forma apenas abstrata, algo que deveria ser construído a dois e com o esforço conjunto de ambos, correndo o risco de construir isso sozinho, esperando que o futuro chegue e que ela(e) possa estar ao seu lado; em longo prazo, sempre estar na perspectiva de esperar que esse futuro chegue, sem ter vivido à curto e médio prazos de forma concreta".
Qual é a graça de passar um relacionamento inteiro na expectativa da espera e percorrer o caminho sempre sozinho, sem o calor e o contato humano tão importante que todo casal almeja?!!! Dá para fazer algumas realizações de forma abstrata e sozinho, naturalmente que dá, mas, onde estão a interação e a companhia?!!! Será que apenas intermediadas pelo clicar e o barulho dos teclados, contatos isolados e ações isoladas?!!! Qual é a graça de viver numa relação assim?!!!
O fato é, que a maioria dos casais que mantém uma relação a distância e virtual, nem sempre conseguem transpor a distância e podem estar fadadas a visitações esporádicas, nada mais do que isso, consumindo-se em expectativas e consumidas por ausências, renuncias e esperas. Claro que isso não é uma regra geral, mas, quantas histórias assim, você consegue citá-las como vitoriosas: "Eu só posso citar uma que eu tenha vivido e outras pouquíssimas que eu conheço, que nem ocupam todos os dedos da minha mão direita, mas, as que conseguiram transporam a barreira da virtualidade e da distância e tiveram que enfrentar um grande e desconfortável estado de renuncia". Só os perseverantes alcançam o paraíso, muitos acabam padecendo no decorrer do caminho.
- "Sinceramente, eu não quero mais isso para mim. É sempre muito penoso e, nem sempre, vale a pena. Por mais que o meu discurso seja desencorajador e pessimista, eu tenho todos os motivos para pensar assim, por experiência própria e observada. Mas, se você quiser tentar e me provar que eu estou errado, tente e consiga, podendo ter a certeza de uma coisa: "De coração, eu ficarei torcendo que você esteja certo e eu esteja o errado, mesmo sabendo que o seu possível sucesso não me estimulará à próxima tentativa, porque eu esgotei qualquer possibilidade de experimentação nessa área". Isso não me convence mais."
Há algo que precisa ficar bem claro, a virtualidade (sites de relacionamento, salas de bate-papo, uso do MSN, ICQ e MIRCS da vida) pra mim, só tem sentido como ferramenta de aproximação, mas, não como uma prática constante e metodologia de relacionamento - num primeiro momento, pode até suprir a ausência, mas, depois deixam de ser anestésicos. Nada como a realidade, o ao vivo e a cores, a paquera iniciada através do olhar e baseada em dados de realidade e não meras impressões e elaborações subjetivas que possamos fazer do outro (como um mero dado interpretativo e ilusório).
- "Se o sentido é relacionar-se com a espera em forma de distância não transposta, eu sou impaciente demais para esperar... Eu me reservo ao direito de exercitá-la sozinho, sem ser magoado e magoar, pois, nem o ditado "é melhor esperar sentado, porque em pé cansa" me convence mais e, nesse sentido, eu já me sinto cansado por demais."
Já pensou você em ter como perspectiva em comum à curto, médio e longo prazo à espera?!!! Então, visualize a situação: "Em curto prazo, quando você poderia ter a pessoa ao seu lado sempre que quisesse e possível fosse, que tal no próximo final de semana para desfrutar da presença física de quem você gosta e compartilhar situações cotidianas e comuns de casal juntos, você não poderia desfrutá-las, porque precisaria esperar o momento posterior chegar (não sabe nem quanto tempo será essa espera) para ela(e) estar com você; em médio prazo, quando você poderia fazer planos para o futuro, de forma concreta, você vai planejando e construindo um caminho em comum de forma apenas abstrata, algo que deveria ser construído a dois e com o esforço conjunto de ambos, correndo o risco de construir isso sozinho, esperando que o futuro chegue e que ela(e) possa estar ao seu lado; em longo prazo, sempre estar na perspectiva de esperar que esse futuro chegue, sem ter vivido à curto e médio prazos de forma concreta".
Qual é a graça de passar um relacionamento inteiro na expectativa da espera e percorrer o caminho sempre sozinho, sem o calor e o contato humano tão importante que todo casal almeja?!!! Dá para fazer algumas realizações de forma abstrata e sozinho, naturalmente que dá, mas, onde estão a interação e a companhia?!!! Será que apenas intermediadas pelo clicar e o barulho dos teclados, contatos isolados e ações isoladas?!!! Qual é a graça de viver numa relação assim?!!!
O fato é, que a maioria dos casais que mantém uma relação a distância e virtual, nem sempre conseguem transpor a distância e podem estar fadadas a visitações esporádicas, nada mais do que isso, consumindo-se em expectativas e consumidas por ausências, renuncias e esperas. Claro que isso não é uma regra geral, mas, quantas histórias assim, você consegue citá-las como vitoriosas: "Eu só posso citar uma que eu tenha vivido e outras pouquíssimas que eu conheço, que nem ocupam todos os dedos da minha mão direita, mas, as que conseguiram transporam a barreira da virtualidade e da distância e tiveram que enfrentar um grande e desconfortável estado de renuncia". Só os perseverantes alcançam o paraíso, muitos acabam padecendo no decorrer do caminho.
- "Sinceramente, eu não quero mais isso para mim. É sempre muito penoso e, nem sempre, vale a pena. Por mais que o meu discurso seja desencorajador e pessimista, eu tenho todos os motivos para pensar assim, por experiência própria e observada. Mas, se você quiser tentar e me provar que eu estou errado, tente e consiga, podendo ter a certeza de uma coisa: "De coração, eu ficarei torcendo que você esteja certo e eu esteja o errado, mesmo sabendo que o seu possível sucesso não me estimulará à próxima tentativa, porque eu esgotei qualquer possibilidade de experimentação nessa área". Isso não me convence mais."
Há algo que precisa ficar bem claro, a virtualidade (sites de relacionamento, salas de bate-papo, uso do MSN, ICQ e MIRCS da vida) pra mim, só tem sentido como ferramenta de aproximação, mas, não como uma prática constante e metodologia de relacionamento - num primeiro momento, pode até suprir a ausência, mas, depois deixam de ser anestésicos. Nada como a realidade, o ao vivo e a cores, a paquera iniciada através do olhar e baseada em dados de realidade e não meras impressões e elaborações subjetivas que possamos fazer do outro (como um mero dado interpretativo e ilusório).
- "Se o sentido é relacionar-se com a espera em forma de distância não transposta, eu sou impaciente demais para esperar... Eu me reservo ao direito de exercitá-la sozinho, sem ser magoado e magoar, pois, nem o ditado "é melhor esperar sentado, porque em pé cansa" me convence mais e, nesse sentido, eu já me sinto cansado por demais."
Nenhum comentário:
Postar um comentário