Casal... Palavra tão banal...
Nos dias que correm acho que se perdeu
completamente a noção do que é ser um casal...
Ter do nosso lado aquela pessoa que é tudo para nós,
e que sabemos que somos tudo para ela... Além da amizade,
Amor e companheirismo, o que une um casal é a cumplicidade
que passa a existir entre duas pessoas que foram feitas
uma para a outra, duas pessoas que gostam uma da outra
ao ponto de não existirem defeitos, mas sim feitios.
Ser um casal é gostar da outra pessoa tal como ela é,
com todas as suas caracteristicas e Amar cada uma delas
sem limites...
As pessoas parece que andam perdidas e não sabem
o que é Amar hoje em dia, passaram a "gostar de estar" com alguém
e assim que se fartam passam para outra... Sempre na busca
incessante da perfeição que não existe e que só se atinge com
alguma paciência e com a tal cumplicidade que vai crescendo
entre duas pessoas que vão aprendendo aos poucos
o que é o Amor... A vida está cheia de paixões, mas quem
já passou pelo sentimento de Amor sabe mto bem a
diferença e vê o mundo com outros olhos... Pena é que
as pessoas que sabem o que é Amar, que sabem o que
é ser um casal, andam desencontradas, e pelo que eu
me tenho apercebido e sentido, a sofrerem nas mãos de quem
não as merece...
Será que na sociedade em que vivemos, este conceito de casal
tal como eu o vejo desapareceu??? Ou pior, será que nunca existiu???
Será que sou eu que sonho demasiado alto???
(Nuno Ferreira)
Nos dias que correm acho que se perdeu
completamente a noção do que é ser um casal...
Ter do nosso lado aquela pessoa que é tudo para nós,
e que sabemos que somos tudo para ela... Além da amizade,
Amor e companheirismo, o que une um casal é a cumplicidade
que passa a existir entre duas pessoas que foram feitas
uma para a outra, duas pessoas que gostam uma da outra
ao ponto de não existirem defeitos, mas sim feitios.
Ser um casal é gostar da outra pessoa tal como ela é,
com todas as suas caracteristicas e Amar cada uma delas
sem limites...
As pessoas parece que andam perdidas e não sabem
o que é Amar hoje em dia, passaram a "gostar de estar" com alguém
e assim que se fartam passam para outra... Sempre na busca
incessante da perfeição que não existe e que só se atinge com
alguma paciência e com a tal cumplicidade que vai crescendo
entre duas pessoas que vão aprendendo aos poucos
o que é o Amor... A vida está cheia de paixões, mas quem
já passou pelo sentimento de Amor sabe mto bem a
diferença e vê o mundo com outros olhos... Pena é que
as pessoas que sabem o que é Amar, que sabem o que
é ser um casal, andam desencontradas, e pelo que eu
me tenho apercebido e sentido, a sofrerem nas mãos de quem
não as merece...
Será que na sociedade em que vivemos, este conceito de casal
tal como eu o vejo desapareceu??? Ou pior, será que nunca existiu???
Será que sou eu que sonho demasiado alto???
(Nuno Ferreira)
Owww, my God, será que eu sou careta demais, até mais que muitos pensam ao meu respeito, ou o mundo está mais moderno e libertino do que a minha visão limitada pode supor?!!! Tem algumas contradições presentes nas relações humanas que eu não consigo compreender, por mais que eu tente, ainda me gera algumas reflexões e impactos. A cada dia que passa eu vejo alguns comportamentos surreais (surreais pra mim, of course) tornando-se padrões, reproduzidos em grande série, quase nos padrões tayloristas (aquela modelo produtivo em esteira do século XXVII e XVIII, no período da Revolução Industrial), mas sem esteira, e aqueles que eu classifico como corretos e cheios de sentido, ficando cada vez mais raros e "demodes". Será que eu sou um ET ou um ex-men sem poderes mutantes?!!!
Tudo bem que existem alguns princípios básicos que eu concordo e já não me causam tanta estranheza:
1. No sexo, tudo o que não é patológico, a exemplo da pedofilia, quase tudo é normal, sobretudo se for feito de comum acordo pelo casal, independente se feito ou não pela grande maioria. Isso reforça o jargão: Toda unanimidade é burra!!!
2. A infidelidade é sobretudo um aspecto instintivo do ser humano e deve ser compelida pela ordem social, se não, vira anarquia, bagunça, zona mesmo. Para a organização social e dos grupos, o caos deve ser combatido à altura. Embora, muitos (solteiros, namorados, casados e descasados, viúvos) adoram uma zona, aliás, uma putaria mesmo.
3. Determinadas "liberdades" e "libertinagens" realizadas para um solteiro é desculpável e permitidas para um solteiro, já para um homem casado, até mesmo para quem namora, não fica nada bem. Ficar, beijar e transar sem compromisso, trocar de parceiro(a) como se estivesse mudando de roupa é uma conquista para os solteiros de hoje, embora seja um assinte a moral e os bons costumes, sobretudo para a ala mais conservadora e tradicional.
4. Alguns desejos são incontroláveis, onde você só se dá conta do que fez, após o impulso já consumado, daí já é tarde, a merda foi feita e, dependendo do estrago, pode não haver mais conserto.
Então, partindo dessas premissas, o que levaria um casal, que diz que se ama e que o relacionamento é satisfatório para ambos, abrem as portas da sua casa, da sua vida, da sua relação à terceiras, quartas e quintas pessoas?!!! Será que o conceito de casal mudou?!!! Ao invés de 2, pluralizou os envolvidos, cabendo 3, 4, 5, ..., enfim, quantos quiserem participar da roda?!!!No meu mundinho, mais caretinha que possa ser, quando eu estou namorando, uma relação de casal só envolve a 2, mais do que isso já virou bagunça. Nesse sentido, eu me pergunto:
Se um casal é feliz e está satisfeito com a relação que está construindo, até sexualmente falando, será que dá espaço e oportunidade para outra pessoa participar?!!! Partindo do pressuposto, que está faltando algo na relação, ela não é tão satisfatória assim, concorda?!!! Por exemplo, se eu não estou satisfeito na relação que eu estou, eu parto para outra, não fico esperando um milagre acontecer e nem fico bagunçando o coreto, ciscando em outros poleiros, e, se caso eu cisque, é porque já está na hora de partir de vez.
Então, para um casal que diz que se ama e a relação é satisfatória, convida outras pessoas para participar, eles estariam motivados à que?!!!
Primeira hipótese - Apimentar a relação: Buscando emoções fortes e movimentar a relação do casal, creio que motivada pelo tédio e o desinteresse de um pelo outro;
Segunda hipótese - Perfil livre, libertário: Acho que libertino mesmo. Tem pessoas que não se identificam com determinadas convenções e "caretices" e sempre prazer no proibido e em andar na contramão, buscando sempre o diferente, o que não é considerado como "normal";
Terceira hipótese - Baixa internalização: Tem pessoas que possuem baixas resistências internas contra as normas e regras sociais, não se incomodando ou se sentindo culpada quando quebra alguma, por isso não possuem nem ressaca moral e, muito menos, vergonha na cara;
Quarta hipótese - Intimamente insatisfeitos: Estão tão insatisfeitas consigo mesmas e desiludida com o mundo e os seus parceiros que tentam suprir a sua carência existencial e a sua subjetividade magoada, que topam qualquer parada para sentir um pouco de preenchimento. São pessoas sempre insatisfeitas e desiludidas com o mundo e a afetividade;
Quinta hipótese - Dependência afetiva: Têm pessoas com personalidades tão frágeis e tão dependentes do outro que morrem do medo de enfrentarem a solidão e precisam de uma muleta afetiva para se sentirem existentes. Pessoas assim são capazes de tudo, até contrariar as suas convicções, para não perder a sua muleta, submetendo sempre a vontade e o desejo do outro. Vi lá saber quais são os compromissos e motivos que unem casais assim (sentimento, interesse material, dependência afetiva);
Sexta hipótese - Anarquia e prazer, puro e simples: São pessoas muito bem resolvidas com a sua sexualidade e com o elo que une o casal (de repente o sexo não tenha importância alguma como elemento agregador, que deixou de ser um risco de separação), que o prazer passa a ter uma expressão coletiva, compartilhada com os outros. Viva o prazer, viva o gozo, viva o coletivo;
Sétima hipótese - Era do "Polyamory": Será que o "poliamor", a relação entre várias pessoas, fugindo do conceito tradicional de casal, é mais um modismo?!!! Eu não duvidaria e já dá para perceber isso na prática.
Seja qual ou quais hipóteses forem, separadas entre si ou interligadas, eu creio que a banalização do sexo, o enfraquecimento dos valores éticos e morais, as facilidades que permeiam as relações e as desilusões amorosas facilitam bastante esse tipo de comportamento e a impressão que o conceito "casal" está se multiplicando, deixando de ser 2 para muitos - claro que não são a grande maioria que pratica isso abertamente, geralmente por "debaixo dos panos", porque querendo ou não, essa prática é vista com maus olhos e, nesse ponto, coloco-me no lado contrário mesmo, porque me sugere como um atentado a mim mesmo, uma tremenda falta de respeito comigo, com os meus sentimentos e com quem esteja ao meu lado.
Onde está o sentimento entre as pessoas?!!! Onde está o respeito pela pessoa que você diz amar?!!! Será que estamos vivendo uma era de caos emocional e interpessoal que nos sugere uma pluralização do conceito de "casal"?!!! Seja o que for, o conceito de "casal" pra mim é a 2 e ponto final, isso me basta. "Relacionamento aberto"/"Poliamor" é demais para a minha cabeça!!!
Tudo bem que existem alguns princípios básicos que eu concordo e já não me causam tanta estranheza:
1. No sexo, tudo o que não é patológico, a exemplo da pedofilia, quase tudo é normal, sobretudo se for feito de comum acordo pelo casal, independente se feito ou não pela grande maioria. Isso reforça o jargão: Toda unanimidade é burra!!!
2. A infidelidade é sobretudo um aspecto instintivo do ser humano e deve ser compelida pela ordem social, se não, vira anarquia, bagunça, zona mesmo. Para a organização social e dos grupos, o caos deve ser combatido à altura. Embora, muitos (solteiros, namorados, casados e descasados, viúvos) adoram uma zona, aliás, uma putaria mesmo.
3. Determinadas "liberdades" e "libertinagens" realizadas para um solteiro é desculpável e permitidas para um solteiro, já para um homem casado, até mesmo para quem namora, não fica nada bem. Ficar, beijar e transar sem compromisso, trocar de parceiro(a) como se estivesse mudando de roupa é uma conquista para os solteiros de hoje, embora seja um assinte a moral e os bons costumes, sobretudo para a ala mais conservadora e tradicional.
4. Alguns desejos são incontroláveis, onde você só se dá conta do que fez, após o impulso já consumado, daí já é tarde, a merda foi feita e, dependendo do estrago, pode não haver mais conserto.
Então, partindo dessas premissas, o que levaria um casal, que diz que se ama e que o relacionamento é satisfatório para ambos, abrem as portas da sua casa, da sua vida, da sua relação à terceiras, quartas e quintas pessoas?!!! Será que o conceito de casal mudou?!!! Ao invés de 2, pluralizou os envolvidos, cabendo 3, 4, 5, ..., enfim, quantos quiserem participar da roda?!!!No meu mundinho, mais caretinha que possa ser, quando eu estou namorando, uma relação de casal só envolve a 2, mais do que isso já virou bagunça. Nesse sentido, eu me pergunto:
Se um casal é feliz e está satisfeito com a relação que está construindo, até sexualmente falando, será que dá espaço e oportunidade para outra pessoa participar?!!! Partindo do pressuposto, que está faltando algo na relação, ela não é tão satisfatória assim, concorda?!!! Por exemplo, se eu não estou satisfeito na relação que eu estou, eu parto para outra, não fico esperando um milagre acontecer e nem fico bagunçando o coreto, ciscando em outros poleiros, e, se caso eu cisque, é porque já está na hora de partir de vez.
Então, para um casal que diz que se ama e a relação é satisfatória, convida outras pessoas para participar, eles estariam motivados à que?!!!
Primeira hipótese - Apimentar a relação: Buscando emoções fortes e movimentar a relação do casal, creio que motivada pelo tédio e o desinteresse de um pelo outro;
Segunda hipótese - Perfil livre, libertário: Acho que libertino mesmo. Tem pessoas que não se identificam com determinadas convenções e "caretices" e sempre prazer no proibido e em andar na contramão, buscando sempre o diferente, o que não é considerado como "normal";
Terceira hipótese - Baixa internalização: Tem pessoas que possuem baixas resistências internas contra as normas e regras sociais, não se incomodando ou se sentindo culpada quando quebra alguma, por isso não possuem nem ressaca moral e, muito menos, vergonha na cara;
Quarta hipótese - Intimamente insatisfeitos: Estão tão insatisfeitas consigo mesmas e desiludida com o mundo e os seus parceiros que tentam suprir a sua carência existencial e a sua subjetividade magoada, que topam qualquer parada para sentir um pouco de preenchimento. São pessoas sempre insatisfeitas e desiludidas com o mundo e a afetividade;
Quinta hipótese - Dependência afetiva: Têm pessoas com personalidades tão frágeis e tão dependentes do outro que morrem do medo de enfrentarem a solidão e precisam de uma muleta afetiva para se sentirem existentes. Pessoas assim são capazes de tudo, até contrariar as suas convicções, para não perder a sua muleta, submetendo sempre a vontade e o desejo do outro. Vi lá saber quais são os compromissos e motivos que unem casais assim (sentimento, interesse material, dependência afetiva);
Sexta hipótese - Anarquia e prazer, puro e simples: São pessoas muito bem resolvidas com a sua sexualidade e com o elo que une o casal (de repente o sexo não tenha importância alguma como elemento agregador, que deixou de ser um risco de separação), que o prazer passa a ter uma expressão coletiva, compartilhada com os outros. Viva o prazer, viva o gozo, viva o coletivo;
Sétima hipótese - Era do "Polyamory": Será que o "poliamor", a relação entre várias pessoas, fugindo do conceito tradicional de casal, é mais um modismo?!!! Eu não duvidaria e já dá para perceber isso na prática.
Seja qual ou quais hipóteses forem, separadas entre si ou interligadas, eu creio que a banalização do sexo, o enfraquecimento dos valores éticos e morais, as facilidades que permeiam as relações e as desilusões amorosas facilitam bastante esse tipo de comportamento e a impressão que o conceito "casal" está se multiplicando, deixando de ser 2 para muitos - claro que não são a grande maioria que pratica isso abertamente, geralmente por "debaixo dos panos", porque querendo ou não, essa prática é vista com maus olhos e, nesse ponto, coloco-me no lado contrário mesmo, porque me sugere como um atentado a mim mesmo, uma tremenda falta de respeito comigo, com os meus sentimentos e com quem esteja ao meu lado.
Onde está o sentimento entre as pessoas?!!! Onde está o respeito pela pessoa que você diz amar?!!! Será que estamos vivendo uma era de caos emocional e interpessoal que nos sugere uma pluralização do conceito de "casal"?!!! Seja o que for, o conceito de "casal" pra mim é a 2 e ponto final, isso me basta. "Relacionamento aberto"/"Poliamor" é demais para a minha cabeça!!!
- "Te interessa esse "novo conceito de casal"?!!! Essa nova metodologia te se relacionar te apetece?!!! A mim NÃO, I'm, sorry!!! "
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