Hoje, dando uma passadinha meteórica numa comunidade cuja qual eu participo intensamente, de fevereiro pra cá, me deparei com a seguinte enquente: "Se um amigo seu estivesse mantendo um relacionamento a distância, você o apoiaria ou não?!!!" Eu posso dar o meu parecer teórico e prático sobre esse assunto, já que eu sou PHD em relacionamentos à distância, principalmente, nesses últimos anos.
Todo mundo sabe como está difícil de se iniciar um namoro hoje, isso acontece por vários fatores (nem preciso citá-los, pois o tanto que eu já mencionei em posts passados, longe de mim ser mais uma vez repetitivo - se isso é possível, né?!!!), restando para os sedentos e carentes de amor: "A oportunidade de buscar longe da sua cidade, do seu estado e, até mesmo, em outros países, a vivência de um grande amor". Geralmente, isso é mais do que comum para os internautas como eu, onde, muitas vezes, encontram na vida online (virtual) a única forma ou a mais imediata para se "conhecer" alguém (supondo, idealizando, fantasiando, dando um voto de confiança) em menos tempo, num primeiro momento, no que diz respeito ao acesso, ao encontro.
- "Não existe aquela máxima sedutora e faz o seguinte questionamento: "Porque as pessoas que moram longe são sempre interessantes?!!!" Então, para mim, de acordo com os meus padrões do que é interessante, eu concordo plenamente. Muito embora, apostar em namoros à distância esteja sempre relacionado as possibilidades de restrições, frustrações, fugas e repetições."
Deixando de lado, todas as frustrações e equívocos que esse tipo de relacionamento já me proporcionou, se um amigo meu estivesse na mesma situação, eu conheço vários nessa mesma situação, eu deixaria por conta e risco da escolha dele, considerando que a vida é dele e o abacaxi a ser descascado também é, como tal, ele é o único responsável pelas consequências das escolhas (ações e intenções) dele, estando certas e felizes ou não. Meu papel como amigo é dar o meu ponto de vista (se solicitado for) e respeitar a decisão dele, pois, independente do êxito ou não a experiência afetiva dele e a minha função é de apoiá-lo nos bons e maus momentos.
- "Se ele deve arriscar?!!! Sinceramente, eu acredito que sim, já que a experiência é dele e, indiscutivelmente, alguma lição ele vai tirar disso. E tem certas experiências que são necessárias para nos fazer crescer. O sofrimento, o erro e a frustração também ensinam. Em contrapartida, não é porque os meus casos passados não deram certo, que o dele estará fadado também a isso. Também existe o fator sorte, além do talento pessoal que cada um tem para administrar tal situação, pois precisa ser considerado."
Com o temperamento genioso, impaciente e ansioso que eu tenho e o meu histórico afetivo nessa área, sou categórico em afirmar: "Pra mim, para a minha própria vivência e o tipo de relacionamento que eu quero construir, relacionamentos à distância não me representam, não me fazem a cabeça". Só tem sentido, se o momento de transição "de/para", do longe para o perto, aconteça de forma rápida, onde o casal supere a distância territorial, transformando o virtual em real. Além de reciprocidade afetiva, qualquer relação de amor e carnalidade precisa de convivência, toque e proximidade.
Por ter vivido alguns relacionamentos a distância, fossem eles "abstratos" (apenas vivenciados no virtual) e/ou "concretos" (superando a virtualidade, transformando-os em reais momentaneamente), há não superação da distância territorial custou os términos das relações - Nem sempre o gostar basta e é garantia de durabilidade. É muito complexo você estabelecer uma relação assim, porque confiança, carência, fidelidade, ansiedade, ausência e outros aspectos estão envolvidos. Mas, quando a distância é transposta, o quadro é bem diferenciado, porque há convivência objetiva, prática - a desgastante rotina.
- "No presente momento, seja porquê mais uma vez a Dona Vida está me consentindo mais uma oportunidade de experimentar um relacionamento à distância (algo que está me fazendo muito bem e eu espero que seja transposto rapidamente do virtual para o real) ou mais um caso de repetição afetiva (uma fuga da minha subjetividade para eu não me comprometer no real e em Fortaleza), é algo que eu estou me permitindo viver, de forma tranquila e paciente, porque foi algo que surgiu de forma inesperada e natural, sem forçação de barra e premeditações, simplesmente aconteceu."
Nesse sentido, eu o considero viável, porque estou sendo correspondido e a minha real intenção é retornar novamente para São Paulo (o mais rápido possível, por favor) para dar continuidade aos meus planos de vida e vivenciar esse sentimento de forma plena, com tudo o que eu tenho direiro. Mas, se por ventura, esse regresso não for viável, é um caso a se pensar como será o desfecho desta história - Se eu for seguir às minhas tendências e aos meus fracassos, nem preciso mencionar qual será o desfecho desta vez.
- "Mas, é cedo para qualquer diagnóstico precoce e pessimista, até mesmo porque, a minha volta está mais próxima do que longe e, conforme os acontecimentos, eu e "R" decidiremos o que faremos da nossa vida, sinceramente, espero o que seja melhor para nós dois, de preferência juntos!!! Vamos que vamos, porque o meu sol chegou e eu quero me aquecer."
Porém, quem busca ter um relacionamento à distância tem que ter em mente de que é uma relação árdua e complexa de ser administrada, requerendo muita inteligência emocional e comprometimento com quem você quer viver uma futura vida em comum.
Um comentário:
Linduxo,meu amigo...Pode dar certo, acredite em mim, eu sei do que estou falando...E...tu só vai saber se tentar naum eh mesmo? ;)
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