"Junto à sombra dos muros do forte
A pequena semente nasceu.
Em redor, para a glória do Norte,
A cidade sorrindo cresceu.
No esplendor da manhã cristalina,
Tens as bênções dos céus que são teus
E das ondas que o sol ilumina
As jangadas te dizem adeus.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
O emplumado e virente coqueiro
Da alva luz do luar colhe a flor
A Iracema lembrando o guerreiro,
De sua alma de virgem senhor.
Canta o mar nas areias ardentes
Dos teus bravos eternas canções:
Jangadeiros, caboclos valentes,
Dos escravos partindo os grilhões.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
Ao calor do teu sol ofuscante,
Os meninos se tornam viris,
A velhice se mostra pujante,
As mulheres formosas, gentis.
Nesta terra de luz e de vida
De estiagem por vezes hostil,
Pela Mãe de Jesus protegida,
Fortaleza és a Flor do Brasil.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
Onde quer que teus filhos estejam,
Na pobreza ou riqueza sem par,
Com amor e saudade desejam
Ao teu seio o mais breve voltar.
Porque o verde do mar que retrata
O teu clima de eterno verão
E o luar nas areias de prata
Não se apagam no seu coração.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar"
A pequena semente nasceu.
Em redor, para a glória do Norte,
A cidade sorrindo cresceu.
No esplendor da manhã cristalina,
Tens as bênções dos céus que são teus
E das ondas que o sol ilumina
As jangadas te dizem adeus.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
O emplumado e virente coqueiro
Da alva luz do luar colhe a flor
A Iracema lembrando o guerreiro,
De sua alma de virgem senhor.
Canta o mar nas areias ardentes
Dos teus bravos eternas canções:
Jangadeiros, caboclos valentes,
Dos escravos partindo os grilhões.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
Ao calor do teu sol ofuscante,
Os meninos se tornam viris,
A velhice se mostra pujante,
As mulheres formosas, gentis.
Nesta terra de luz e de vida
De estiagem por vezes hostil,
Pela Mãe de Jesus protegida,
Fortaleza és a Flor do Brasil.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar
Onde quer que teus filhos estejam,
Na pobreza ou riqueza sem par,
Com amor e saudade desejam
Ao teu seio o mais breve voltar.
Porque o verde do mar que retrata
O teu clima de eterno verão
E o luar nas areias de prata
Não se apagam no seu coração.
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar"
(Hino de Fortaleza, Gustavo Barroso e Antônio Gondim)
Enfim, hoje, Fortaleza completa 283 anos de existência. É claro, que eu não serei um nativo ingrato e vou prestar a minha singela homenagem a minha cidade querida. Tudo bem, que ultimamente não estamos nos entendendo muito bem, mas, qual é relação entre Mãe e filho que não tem seus atritos de vez em quando, né?!!! Sim, nós temos "Fortitude" na veia!!!
- "A gente só se rescente com quem a gente estima e não nos é indiferente. Fortaleza nunca foi e nunca será indiferente a mim, pois, as minhas raízes e maior parte da minha história de vida se encontram aqui."
Porém, eu não posso negar que: "Inconstestavelmente, Fortaleza já me deu muitas alegrias e muitas aprendizagens, sendo merecedora do meu eterno carinho". rs...
Quadrante 1: Orla de Fortaleza, vinda pelo Mucuripe.
"As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo inda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
Um sorriso ingênuo e franco
De um rapaz moço encantado
Com vinte anos de amor
Aquela estrela é bela
Vida vento vela levame daqui
Aquela estrela é bela
Vida vento vela leva-me daqui
As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo inda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
Um sorriso ingênuo e franco
De um rapaz moço encantado
Com vinte anos de amor
Aquela estrela é bela
Vida vento vela levame daqui
Aquela estrela é bela
Vida vento vela leva-me daqui"
(Belchior - As velas do Mucuripe)
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo inda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
Um sorriso ingênuo e franco
De um rapaz moço encantado
Com vinte anos de amor
Aquela estrela é bela
Vida vento vela levame daqui
Aquela estrela é bela
Vida vento vela leva-me daqui
As velas do Mucuripe
Vão sair para pescar
Vão levar as minhas mágoas
Pras águas fundas do mar
Hoje à noite namorar
Sem ter medo da saudade
Sem vontade de casar
Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo inda era flor
Sob o meu chapéu quebrado
Um sorriso ingênuo e franco
De um rapaz moço encantado
Com vinte anos de amor
Aquela estrela é bela
Vida vento vela levame daqui
Aquela estrela é bela
Vida vento vela leva-me daqui"
(Belchior - As velas do Mucuripe)
Quadrante 2: 1ª Estátua de Iracema, "A virgem dos lábios de mel", a principal personagem indianista de José de Alencar.
Quadrante 3: As jangadas da Praia do Futuro, símbolo cearense que denota a saga e a resistência do jangadeiro que sai todas as madrugadas para pescar em alto mar, buscando o seu sustento e o da sua família e uma melhor condição humana e social para subexistir.
Quadrante 4: Praça do Ferreira, principal referencial do Centro da Cidade, polo comercial e popular de tradição. Enfim, "eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará!!!"
"Eu venho das dunas brancas
Onde eu queria ficar
Deitando os olhos cansados
Por onde a vida alcançar
Meu céu é pleno de paz
Sem chaminés ou fumaça
No peito enganos mil
Na Terra é pleno abril
Eu tenho a mão que aperreia, eu tenho o sol e areia
Eu sou da América, sul da América, South America
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
Aldeia, Aldeota, estou batendo na porta prá lhe aperriá
Prá lhe aperriá, prá lhe aperriá
Eu sou a nata do lixo, eu sou o luxo da aldeia, eu sou do Ceará
A Praia do Futuro, o farol velho e o novo são os olhos do mar
São os olhos do mar, são os olhos do mar
O velho que apagado, o novo que espantado, vento a vida espalhou
Luzindo na madrugada, braços, corpos suados, na praia falando amor."
(Ednardo - Terral)
Um comentário:
E viva Fortaleza, zifio!!!!!!
*Leka brinda com champagne*
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