Um dos piores demônios que existem na nossa vida contemporânea é o medo. Ele nos paralisa de tal forma que nos impede de evoluir, como também: descobrir o novo, quebrando os nossos velhos e ultrapassados paradigmas; ter coragem de experimentar outras possibilidades, expandindo as nossas vivências pessoais; romper com os nossos limites, levando-nos ir muito mais além; ousar, criar, transformar, compartilhar e conquistar tudo o que está ao nosso redor e à nós mesmos.
Se por um lado, esse sentimento negativo nos aprisiona, tolhe, reprime, paralisa, aterroriza, por outro lado, ele tem um mecanismo de autoproteção que não nos faz perder o controle, servindo de uma espécie de sensor quanto ao perigo. Existe um limiar entre o sentimento que nos oprime e o que nos protege, cabendo cada um nós encontrar esse equilíbrio, embora seja normal ou tender para a covardia ou para a coragem.
Eu posso dizer que eu sou muito destemido, não tenho medo de me jogar nas causas que eu acredito e, muito menos, deixo de me arriscar - Porque, viver é essencialmente correr riscos, se possível conscientes (não sou tão bobinho assim, para me aventurar às escuras). Talvez, por ser corajoso, eu já tenha quebrado a minha cara algumas vezes, mas, isso também faz parte da vida. Só não sou uma toupeira de cavar, cavar e cavar e nunca sair do buraco.
Apenas, não é do meu estilo e nem da minha índole me acorvardar diante da vida, diante dos obstáculos e das situações. Analiso-as muito bem, recuo até se for necessário, para avançar no momento certo para enfrentar os problemas, os meus fantasmas e os meus "bichos" (ferozes) de frente. Se eu não tenho medo?!!! É claro que eu tenho os meus medos, mas, não os ignoro e procuro combatê-los para não me tornar refém deles.
Quando nos tornamos reféns de nós mesmos, geramos doenças físicas (cancêres diversos e distúrbios mentais), emocionais (síndrome do pânico, fobias múltiplas, depressões e apatia social) e espirituais (distanciando-nos da nossa alma). Como também, nos colocamos em situações constrangedoras e duvidosas que nos colocam sofre a mira do outro, sendo alvo de julgamentos de valores e nos colocando na mão do próximo na situação de ameça, tais como: chantagens, humilhações, subjulgações, assédios morais, físicos e sexuais.
Por essas e outras, que eu prefiro mil vezes correr o risco de tacar a testa na parede e cair sentado com a bunda no chão do que estar refém dos meus próprios medos e dar poder aos outros para me ferrar de verde e amarelo e vermelho também.
*Destemido Dan bate no peito e diz: Eu sou foda!!!* rs...
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