Vamos palavrar sobre o amor?!!! Esse foi o tópico da sessão terapêutica de hoje. Traços e nuances afetivas como insegurança, sensação de abandono, controle do outro e da relação, desafiamento, ego contrariado e novas descobertas. Típico, típico e típico do perfil subjetivo de quem quer dominar o universo amoroso.
Mas, essa temática só foi possível, porquê o foco amoroso está brotando novamente no meu coração, na minha vida, nas minhas prioridades. A minha letrinha ("R") esteve na berlinda e deitada ao meu lado no divã.
- "Que letrinha mais danadinha!!! Chegou de mansinho como quem não queria nada (querendo tudo), me desafiando, furando a fila, roubando a cena, conseguindo chamar a minha atenção e conquistar o meu coração. Sem querer e negando essa possibilidade, eu acabei me apaixonando."
Sem dúvida alguma, o que mais me cativou em relação à "R" foi a sua ousadia de me desafiar, assim como não quer nada e reduzindo as minhas resistências com o decorrer do tempo. Isso foi o ponto determinante para se sobressair diante do abecedário caótico e com poucas possibilidades interessantes, que foram sucumbindo uma a uma, seja porque me deixaram muito solto e disperso ou porque demonstraram ser desinteressantes aos meus olhos ou porque nos perdemos no meio do caminho. É claro, que esta letrinha em especial também conseguiu me cativar por suas qualidades, por se tratar de ser uma persona interessante, inteligente, culta, bem humorada, com boa índole e muito sexy appeal (pelo menos pra mim). Apenas me desafiar, pouco adiantaria.
- "Enfim, correu riscos de se tornar desinteressante aos meus olhos e pagou para ver. Por isso, chegamos ao ponto em que chegamos: Até aqui."
Também conversamos sobre as sensações que eu senti nesse final de semana e principalmente as reações intempestivas do "reizinho" (um pouco mais comedidas). Agora, uma revelação me deixou passadíssimo: "Até então, eu só fazia as leituras dos meus conflitos, cóleras e impetuosidades a partir da perspectiva do "reizinho", pelo lado do mimo, me esquecendo do "patinho feio". Mas, nesse caso, em especial, quem se manifestou em primeiro lugar foi o "patinho feio", por sentir-se abandonado. Nesse caso, o "reizinho" apenas foi o defensor do "patinho feio". Nesse momento, eles se uniram, juntando as suas forças contra a força do mal, no caso "R", que gerou essa situação." rs...
- "Eu não posso esquecer do "patinho feio". Mas, últimamente o "reizinho" anda tanto em evidência, que eu me esqueço de considerar as necessidades dele e fazer uma leitura sobre a sua perspectiva. Eles contracenam constantemente, uma sai de cena para o outro atuar, mas, nesse caso, eles atuaram em conjunto e eu não consegui captar esse fato inusitado."
De fato, algo é público e notório, eu me apaixonei e a ordem da terapêutica é: "Vamos deixar fluir".
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