Essa pergunta vem me acompanhando há um certo tempo. Em alguns momentos, aparentemente, ela apresenta uma resposta bem definida e de-fi-ni-ti-va, já em outros, não. Nada como algumas aprovações e obstáculos que vão surgindo no decorrer do caminho para fazer a cabeça girar e dá mais emoção e tensão na opção escolhida.
Por questões de minutos, alguns questionamentos, todos pertinentes, com certeza, colocam em cheque o objetivo buscado, a vocação profissional, se a conduta tomada foi correta e se o caminho tomado é esse mesmo.
- “Se depender do meu “feeling” ou do meu estado de espírito e emocional diário, oscilante, sim, graças à Deus, poderia lhe dar todos os tipos de respostas possíveis: SIM, NÃO, TALVEZ, AMANHÃ, QUEM SABE...”
Porém, sempre há um, a resposta definitiva só virá a tona daqui alguns meses. Seja se for, para seguir em frente ou para mudar o trajeto, serei incansável até o final, mesmo estando com pequenas dúvidas se é isso mesmo o que eu quero para mim.
Até que ponto, ter caído de paraquedas aonde eu caí, sem ainda ter conquistado grandes feitos profissionais, nessa área tão restrita e ingrata, me faz merecedor ou predestinado a estar e continuar nela?!!! Será que eu devo persistir nessa formação?!!! Ou deva procurar uma nova identificação em outros horizontes?!!!
Que tipo de sociólogo eu serei?!!! Pois, com certeza, eu fujo do estilo clássico que se tem por aí, engajado politicamente, com o discurso padronizado, ao meio de jargões e termos técnico-científico-acadêmico, comportamento robotizado e formal – aquele tipo nerd de ser. Será que esse mundo sociológico faz o meu perfil mesmo?!!! Ou será que eu transgredi a impressão do que esse formato sócio-intelectual não é a coisa mais importante do mundo – pelo menos para mim?!!!
- “Tantos questionamentos... Tantas interrogações... Tantas, tantas, tantas...”
- “Às vezes, levar algumas sacudidas e nos deparar com determinados questionamentos no meio do caminho, nos faz ter a humildade necessária para percebermos que a caminhada é árdua e é para caminhá-la com os pés descalços e no chão – muito pé no chão, para não tropeçar a própria soberba. E é assim que eu quero permanecer: “Vivo e lúcido, mesmo com algumas interrogações para serem respondidas”.
Um comentário:
já imaginou cariño mio se tudo na vida fosse certeza, o quão chata seria a nossa existência...
beijocas
saudades docê
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