Existem alguns filmes que nos marcam, inegavelmente. No meu caso, um deles é AI – Inteligência Artificial, do brilhante e arrojado cineasta norte-americano Steven Spielberg, um dos precursores em abordar assuntos ligados à ficção científica e questões futuristas no cinema. Qual será a estética social e estrutural que nós teremos no futuro, já se pode imaginar e, em alguns casos, até mesmo antecipar, mas, já vivemos hoje as causas e os efeitos da ação do domínio do homem sob a natureza e nas suas relações inter-pessoais, como também, a evolução tecnológica tão essencial para a Era Informacional ou Digital, baseada na inclusão digital via internet, ainda para uma parcela registra da população, e no desenvolvimento do universo científico e “cyber” – repleto de projetos e programas tecnológicos, analíticos e revolucionários em diferentes áreas (engenharia genética, informática, robótica, expansão espacial, física nuclear, dentre outras).
Mas, o que me chama atenção para esse filme, não é apenas a curiosidade futurista que ele retrata, nos apresentando o desenvolvimento tecnológico das máquinas, dos computadores e dos robôs ou a arquitetura “ritec” e do néon, mas, também, a degradação das relações humanas e afetivas que nós estamos fadados a alcançar, mediante a correria do dia-a-dia, expressa no trabalho e nas responsabilidades institucionais e sociais a cumprir, a crescente individualidade e a banalidade e a artificialidade presente na relação entre os indivíduos entre si e com tudo o que está ao seu redor.
Mais do que tratar de robôs ou clones tipo “cyber”, evidencia o resgate da afetividade, do amor entre os homens e, por incrível que se possa conceber, a busca afetiva de um robozinho de última geração, o pequeno David, acompanhado do seu incansável companheiro, o ursinho Teddy, procurando por sua mãe que o havia abandonado no meio da floresta para que ele não fosse desmontado. Essa busca é mediada por uma série de percalços, perigos, descobertas e um longo espaçamento de tempo, aonde apenas em filmes de ficções isso é possível de acontecer.
Particularmente, o lirismo do filme, no qual me emociona, toda a vez que eu assisto, pois, não me privo de derramar algumas lágrimas, está na incansável busca de David por sua “mãe humana” para encontrá-la e ser acarinhado por ela pela última vez. David só buscava ser amado por ela. Nessa busca, apenas encontrando a Fada Azul, David poderia fazer o pedido que ele desejava. A Fada Azul, nada mais é do que os estímulos que precisamos na vida, a fé que nos move para transformarmos os nossos sonhos em realidade. E, de fato, David consegue, protagonizando com a sua “mãe”, na minha opinião, uma das cenas mais singelas e emocionantes do filme.
- “Se naquela época, essa cena já me causava um efeito devastador, chorando copiosamente, imagine hoje, após a minha orfandade, perdendo o meu alicerce maior. AI, sempre me gerou uma grande identificação, sobretudo no que tange a busca do amor sincero, desinteressado, materialmente falando, e recíproco e, além dessa busca afetiva (algo que me move intrinsecamente), agora existe a saudade que eu sinto da minha mãe, do seu amor incondicional, do zelo extremado e do amparo maternal.”
Mas, o que me chama atenção para esse filme, não é apenas a curiosidade futurista que ele retrata, nos apresentando o desenvolvimento tecnológico das máquinas, dos computadores e dos robôs ou a arquitetura “ritec” e do néon, mas, também, a degradação das relações humanas e afetivas que nós estamos fadados a alcançar, mediante a correria do dia-a-dia, expressa no trabalho e nas responsabilidades institucionais e sociais a cumprir, a crescente individualidade e a banalidade e a artificialidade presente na relação entre os indivíduos entre si e com tudo o que está ao seu redor.
Mais do que tratar de robôs ou clones tipo “cyber”, evidencia o resgate da afetividade, do amor entre os homens e, por incrível que se possa conceber, a busca afetiva de um robozinho de última geração, o pequeno David, acompanhado do seu incansável companheiro, o ursinho Teddy, procurando por sua mãe que o havia abandonado no meio da floresta para que ele não fosse desmontado. Essa busca é mediada por uma série de percalços, perigos, descobertas e um longo espaçamento de tempo, aonde apenas em filmes de ficções isso é possível de acontecer.
Particularmente, o lirismo do filme, no qual me emociona, toda a vez que eu assisto, pois, não me privo de derramar algumas lágrimas, está na incansável busca de David por sua “mãe humana” para encontrá-la e ser acarinhado por ela pela última vez. David só buscava ser amado por ela. Nessa busca, apenas encontrando a Fada Azul, David poderia fazer o pedido que ele desejava. A Fada Azul, nada mais é do que os estímulos que precisamos na vida, a fé que nos move para transformarmos os nossos sonhos em realidade. E, de fato, David consegue, protagonizando com a sua “mãe”, na minha opinião, uma das cenas mais singelas e emocionantes do filme.
- “Se naquela época, essa cena já me causava um efeito devastador, chorando copiosamente, imagine hoje, após a minha orfandade, perdendo o meu alicerce maior. AI, sempre me gerou uma grande identificação, sobretudo no que tange a busca do amor sincero, desinteressado, materialmente falando, e recíproco e, além dessa busca afetiva (algo que me move intrinsecamente), agora existe a saudade que eu sinto da minha mãe, do seu amor incondicional, do zelo extremado e do amparo maternal.”
Não teria como ser diferente, esse filme, sempre está na minha lista dos 10 mais e sempre será recomendado pela sua história e as reflexões pertinentes sugeridas por ele, além de ter todo um componente afetivo que sempre consegue me tocar profundamente.
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