Eu não sei, se eu vou ou se fico, se te procuro ou não, se tento retomar ou não o que vivemos antes, mas, a minha cabeça ainda continua dando mil voltas. É péssimo quando a resolução de uma situação não depende apenas da gente e, a outra parte, não dá um sinal mais efetivo. Lá atrás, não houve uma conversa definitiva, “QUE DEVERIA TER TIDO SIM”, olho no olho, para sentirmos nós 2 na época. Até hoje, só restaram fugas, de ambas as partes, deixando uma fresta na porta: “50% para?!!! Idealizarmos um se, não ou talvez!!!”
- “Por causa da dúvida em si, eu me pego pensando em você, te desejando, mas também, num contra-senso tremendo, eu acabo reparando nas demais “personas” da cidade. O pior é ter muitos alvos para atirar, mas, não acertar nenhum e, no final das contas, ainda estar preso, ansiando por você.”
É trágico-cômico pelo seguinte motivo: Se, por um lado, é engraçado, eu me sinto completamente livre para seguir adiante e recomeçar de novo, apesar de existir outro dilema fundamental (o grande problema é surgir alguém que me cative, que abale as minhas estruturas, e a recíproca seja verdadeira), do outro, o lado mais trágico, sinto-me “down”, desanimado, por voltar para o apto sozinho com as minhas mãos abanando, chupando o dedo e você povoando os meus pensamentos, literalmente.
- “Owwww, frutaria!!! E, como se não bastasse essa confusão de sentimentos, eu acabo pensando em outras possibilidades e flertes também. Meu coração está tão bandoleiro, tão inquieto, tão sem norte. Como ele pode andar na linha assim?!!!”
Eitaaaaaaaaaaa, engodo danado. Se você não fizesse tanto doce ou dificultasse um reencontro, talvez, eu nem estaria aqui postando sobre esse desencontro amoroso e, quem sabe, “bloggando” sobre outros aspectos de nós 2 ou outros assuntos mais engraçados e amenos. Mas, se estou passando por isso agora, algum motivo há e, com certeza, deve ser um degrau a mais a ser galgado na conquista da maturidade, algo que só se adquire vivendo. Nem sempre vivemos apenas coisas boas, infelizmente.
- “Mas, porque cargas d’águas, eu ainda penso em nós 2?!!! Ainda me refiro como se fossemos 1 só?!!! E quando toca a nossa música, parece que o tempo para, sobe um arrepio e eu sinto você mais latente em mim?!!! Porque o tempo passou e eu não consegui me desvincular de você totalmente?!!!”
Oh, meu Deus, são tantas perguntas que pairam no ar, às vezes, eu queria não pensar nisso e esquecer esse dilema de uma vez por todas, porém, quando eu escuto “You give me something” ou quando te vejo na rua através das outras pessoas, porque, outras pessoas me fazem lembrar você, me sugerindo o que poderíamos estar fazendo de bacana, é inevitável não lembrar, não sentir, não desejar, não ter a vontade de voltar no tempo e resgatar alguns momentos felizes de volta – quando estávamos juntos e em harmonia.
- “O que o seu orgulho e a sua arrogância não fazem em detrimento de nós 2. Ambos separados e sofrendo, perdendo um tempo danado por isso e deixando de sermos felizes – pelo menos, é o que o meu lado ingênuo de ser acredita.”
O que fazer?!!! Porque você não me diz o que fazer?!!! Seja para te reconquistar ou para te esquecer de vez, já que eu estou cansado dessa situação.
- “Porque será que a minha intuição me diz que você tem medo de se decepcionar de novo e do sentimento que você ainda sente por mim e quer sufocar?!!!” Será que a minha intuição está certa ou errada?!!! Só posso ser norteado por ela, pelo menos, nesse dado momento.
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