Em assuntos do coração, eu nunca gostei em ser muito óbvio e dar muitas provas dos meus sentimentos e das minhas intenções em estar ali, completamente presente, disponível e envolvido, ao ponto de dizerem: - “você está em minhas mãos”. Nunca achei necessário, pois não gosto de me sentir vulnerável a esse ponto e, só sendo muito bocó, para não perceber o que se tem nas mãos.
- “É mal do libriano que não suporta se sentir muito exposto quando está envolvido, embora, faça questão de controlar a relação. Ai, ai, ai, lá vem o jogador se manifestando... Mas, não vou entrar no mérito da questão, se sou bom ou mau jogador nesses assuntos – só posso dizer que já deixei preciosidades escorrerem entre os meus dedos, escaparem das minhas mãos, como também já marquei pontos decisivos na partida: GOOl.”
Agora, não é novidade nenhuma para vocês que eu estou “xonado”, né?!!! Embora eu não tenha sido picado pelo mosquito da dengue, ainda, eu fui picado pelo bichinho da recaída. É, eu estou completamente entregue, com os quatro pneus arreados por quem, de fato, conseguiu assumiu o poder de ser um “divisor de águas” na minha vida. Falando nisso, semana passada, como não quem não queria nada, enviei um e-mail, completamente despretensioso (mentira, nas entrelinhas estava registrada todas as intenções de quem quer bis de novo – bis, sem ser o chocolate, naturalmente).
- “Abordagem totalmente a base da amizade para não elevar o ego da “persona”. Se sem estímulos o ego já se manifesta, imaginem exaltando, simplesmente, urraria. Urhhhhhhhhhh... Ninguém merece, nem eu!!!”
E sempre que eu dou algum sinal de vida, por medida de segurança e bem estar, prefiro não esperar por respostas, para evitar decepções. Mas, apesar da situação ser delicada, a ver mágoas no meio de nós dois, de ambas as partes, tudo precisa ser feito com “muita calma nessa hora”. Sem dúvida eu estou aprendendo a ter paciência na marra, sem grandes ilusões e sofrimentos – apesar de eu sentir falta da presença, dos carinhos e beijos e, do etc. e tal também. Mas, justiça seja feita, até agora, eu ainda não fiquei sem resposta.
- “Se fosse eu, nem preciso dizer, né?!!! Deixaria no vácuo se não fosse mais do meu interesse... Sumiria do mapa, de uma vez, por toda vez. E, até quem sabe, me faria de louco para melhor passar – porque, nem sempre dá para jogar todas as cartas em cima da mesa neste jogo, não por mim, porque blefar faz parte e nem sempre à outra parte tem o cacife necessário para bancar o jogo. Para não blefar, eu prefiro me retirar da jogada ou, simplesmente, passar a vez.”
Mas, eu não tenho como negar, que a última resposta enviada me deixou impactado e causou reações até físicas em mim – ansiedade e dificuldade para pegar no sono. E como não ficar assim, quando se está ansioso por um reencontro, só para poder estar perto, olhando olhos nos olhos mais uma vez e, quem sabe,...
- “Opa, opa, opa... se esqueceu que eu não quero alimentar falsas esperanças?!!! Tenho todas as vontades possíveis e imagináveis, mas, não acredito nelas, pois, eu não sei se o amor baterá na porta pela segunda vez – pelo menos nesse caso.”
Mas, essa resposta foi impactante, sim... embora, tenha sido sucinta como as demais, isso não me espanta e nem me chateia mais, dessa vez, eu senti que as portas estão abertas para pelo menos um encontro amistoso, entre amigos que se reencontram depois de um longo período afastados. Sem dúvida será assim, mas, não posso mentir: “O que eu mais queria, mais uma vez, um beijo seu!!!”
- “Ohhhhhhhh, “goipada” da gota serena!!! Eu cuspi para cima e caiu no meio da minha testa... Sempre há uma primeira para isso, mas, fazer o que se a vida me colocou nesse dilema, não desmerecendo os encantos alheios.”
Talvez, esse reencontro nem aconteça ou, se acontecer, não seja um encontro amoroso arrebatador, mas, ... Não custa nada esperar a próxima resposta do e-mail que eu respondi essa madrugada. Rs... Aonde está a minha coragem de ligar?!!! Mas, garanto, que a falta de coragem não é só minha, desencorajamento recíproco.
- “Arreeeeeeeeeeeeeeee égua, oh povo mole!!! Ui...”
“Saudade, diga a esse moço, por favor
Como foi sincero o meu amor
Quanto eu o adorei, tempos atrás...
Saudade, não esqueça também de dizer
Que é você quem me faz adormecer
Pra que eu fique em paz.”
(Zizi Possi - Nunca)
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