- “Tá tá tá tá tá, por amor, quem for escrever o roteiro da minha vida, na próxima vez, consulte-me, okay?!!!
Pois, atuar nesse carrossel de emoções e incertezas requer um talento de ator mexicano. Aquele perfil de mocinho que “come o pão que o diabo amassou”, que “leva um tapa e oferece a outra face” e, após uma interminável sofreguidão, alcança a felicidade.
- “Ufa!!! Quanto sofrimento, nem!!! Não tenho talento para tanta resignação e desprendimento.Sou um mero mortal e fã de vilões complexos, que possuem motivações pertinentes para serem assim, não se esqueça disso. ”
Claro que não dá para evitar todos os sofrimentos do script da vida, mas, eu acredito piamente que até o sofrimento é opcional, então: “Owwwwwwwwwww, seu roteirista, alivia aí, porque, quando chegar à última cena da minha odisséia, que ainda não é espacial, eu chegarei com cara de “sharpei” (amassadinho), com a língua de fora (esbaforido) e com as pernas bambas (cansadíssimo) sem forças e ânimos para desfrutar as glórias da vitória. Mas, se você quiser, antecipar as glórias e os sorrisos felizes, não me farei de rogado e agradecerei bastante”.
- “Ah, eu não posso esquecer, na área sentimental: Love story and happy end, okay?!!! Witch the kisses, kisses so much!!! All right?!!!” rs…
Quanto ao estilo, reduza ao máximo as cenas dramáticas. Pode ter cenas de ação com um leve toque de suspense, de sucessivas comédias, de ápices românticos (sem exageros melosos) e eróticos. Ah, cenas de cultura e arte, porque ninguém merece um roteiro sem cultura e perspicácia.
Em relação ao elenco, deixo ao seu critério, confiando no seu bom senso supra-terreno, mas, não escale para contracenar comigo os atores e as atrizes canastrões e amadores. Porque, independente do público, quem tem que gostar do roteiro, sem dúvida, sou eu mesmo.
- “Sendo feliz, é o suficiente, não tenho pretensões de concorrer ao “Oscar” ou à “Palma de Ouro” ou ao Urso de Ouro ou à amostra de “Gramado” ou de “Brasília”. Deixo essas honras para os que almejam os holofotes e as luzes da ribalta.”
Então, capricha aí no roteiro, porque, conforme as cenas forem acontecendo, eu vou dando um toque personal quando eu achar necessário. Porque, no roteiro da minha vida, eu também quero ser o co-autor.
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