Não tem como não achar engraçado e intrigante, quando viram para mim e dizem: “Dan, você tem uma cara de safado!!!” De fato, só a cara mesmo, porque, no mais, sou o cara mais mole de todos – exagero naturalmente. Lógico que eu não sou nenhum santinho, nem teria perfil e desprendimento terreno para isso, mas, para que o ser “safadinho” possa vir à tona, ele precisaria sobrepor ao meu lado puritano de ser, claro que dependendo dos estímulos, das circunstâncias e dos encantos e das eficiências de quem consiga essa proeza.
- “Podem se tranqüilizar, já surgiram “personas” na minha vida que conseguiram essa tal proeza e me deixaram à vontade com o clima da sedução e as “loucuras” e as “voluptuosidades” necessárias para que eu possa proferir com toda propriedade, com direito a um charmoso par de chifres, rabinho e tridente de devil, um dos meus bordões principais: “Amém, Desejo... Amém!!!” Eu asseguro.” Rs...
Mas, eu tenho um lado “careta” de ser!!! Quando eu digo isso, ninguém acredita, mas, eu sou caretinha com as minhas coisas, com os meus sentimentos, e liberal, até demais, com as coisas dos outros – porque, cada um é livre para fazer o que tem vontade, afinal somos teoricamente adultos, até que se prove ao contrário, e depois do feito, cada um que arque com as conseqüências dos seus atos. E o que poderia gerar a minha caretice?!!! Eu tenho algumas hipóteses:
# Ser tímido;
# Carregar comigo, desde sempre, a minha “síndrome de patinho feio”;
# Ter medo de me degradar no meio do caminho, em virtude dessa banalidade que nos cerca;
# Não querer me nivelar por baixo, já que tem muitas pessoas que “perdem a linha” e não se valorizam;
# Não gostar de ter ressaca moral no dia seguinte;
# Ser romântico, pois, o meu lado romântico existe, e, em certos momentos, está sob a forma latente, por mais que eu queira sufocá-lo ou esquecer da sua existência;
# Não arriscar muito na arte da conquista, da sedução;
# Ser acomodado, pois é muito mais fácil ser cortejado do que cortejar, não que eu seja muito cortejado, mas, às vezes acontece – embora, eu não leve muito a sério ou não perceba;
# Estar sozinho;
# Não ter sorte nesse jogo.
- “Sou puritano, sim!!! Não posso negar!!! Porém, no meu caso, o meu lado puritano de ser, não está ligado ao falso moralismo, até mesmo porque, eu não sou fiscal da moral alheia e acho que o “pecado” precisa ser cometido e as “fantasias” realizadas, mas, à ausência de oportunidades, que realmente façam valer a pena, que me estimulem em ser um pouco mais ousado e safadinho. É fato, me falta aquela pitada de pimenta a mais.”
Será que eu sou reprimido?!!! Talvez sim, não pelo aspecto social, ser obrigado a ter um papel social esperado baseado na ética e na moralidade e, por isso, ter algo ou alguém a responder pelos os meus atos (que se dane a ordem social, nunca dei muita importância a ela mesma, se não, não seria a ovelha negra da família), mas, pelo aspecto subjetivo, emocionalmente falando. Todos nós temos as nossas represas e os nossos segredos invioláveis, até mesmo, imperceptíveis para a nossa consciência, como eu também os tenho – reflexos das minhas complexidades, fragilidades e inseguranças.
Eu não me privo de viver determinadas circunstâncias, mas, para que elas possam acontecer, primeiramente, precisam ser concretizadas, e, uma vez concretizadas, elas precisam causar aquela sensação de que vale a pena ser vivenciadas, independente do depois, do que estar por vir – claro que com desfechos a contento, melhor ainda. Em termos de relacionamento, não tem sentido em se jogar de cabeça ou se entregar à relação, se você não se sentir estimulado o suficiente para estar nele.
- “Enquanto, tais oportunidades não surgem na minha vida, porque oportunidades coletivas não dependem de um, mas de dois, oportunidades estas que realmente mereçam ser vividas, eu vou esperando, esperando, esperando, mesmo odiando pela espera, diga-se de passagem, longuíssima, e o que me resta é continuar vivendo, literalmente, a minha vida franciscana, como bom filho de Francisco que eu sou, fazendo os meus três votos: Castidade, Pobreza e Obediência.”
- “Podem se tranqüilizar, já surgiram “personas” na minha vida que conseguiram essa tal proeza e me deixaram à vontade com o clima da sedução e as “loucuras” e as “voluptuosidades” necessárias para que eu possa proferir com toda propriedade, com direito a um charmoso par de chifres, rabinho e tridente de devil, um dos meus bordões principais: “Amém, Desejo... Amém!!!” Eu asseguro.” Rs...
Mas, eu tenho um lado “careta” de ser!!! Quando eu digo isso, ninguém acredita, mas, eu sou caretinha com as minhas coisas, com os meus sentimentos, e liberal, até demais, com as coisas dos outros – porque, cada um é livre para fazer o que tem vontade, afinal somos teoricamente adultos, até que se prove ao contrário, e depois do feito, cada um que arque com as conseqüências dos seus atos. E o que poderia gerar a minha caretice?!!! Eu tenho algumas hipóteses:
# Ser tímido;
# Carregar comigo, desde sempre, a minha “síndrome de patinho feio”;
# Ter medo de me degradar no meio do caminho, em virtude dessa banalidade que nos cerca;
# Não querer me nivelar por baixo, já que tem muitas pessoas que “perdem a linha” e não se valorizam;
# Não gostar de ter ressaca moral no dia seguinte;
# Ser romântico, pois, o meu lado romântico existe, e, em certos momentos, está sob a forma latente, por mais que eu queira sufocá-lo ou esquecer da sua existência;
# Não arriscar muito na arte da conquista, da sedução;
# Ser acomodado, pois é muito mais fácil ser cortejado do que cortejar, não que eu seja muito cortejado, mas, às vezes acontece – embora, eu não leve muito a sério ou não perceba;
# Estar sozinho;
# Não ter sorte nesse jogo.
- “Sou puritano, sim!!! Não posso negar!!! Porém, no meu caso, o meu lado puritano de ser, não está ligado ao falso moralismo, até mesmo porque, eu não sou fiscal da moral alheia e acho que o “pecado” precisa ser cometido e as “fantasias” realizadas, mas, à ausência de oportunidades, que realmente façam valer a pena, que me estimulem em ser um pouco mais ousado e safadinho. É fato, me falta aquela pitada de pimenta a mais.”
Será que eu sou reprimido?!!! Talvez sim, não pelo aspecto social, ser obrigado a ter um papel social esperado baseado na ética e na moralidade e, por isso, ter algo ou alguém a responder pelos os meus atos (que se dane a ordem social, nunca dei muita importância a ela mesma, se não, não seria a ovelha negra da família), mas, pelo aspecto subjetivo, emocionalmente falando. Todos nós temos as nossas represas e os nossos segredos invioláveis, até mesmo, imperceptíveis para a nossa consciência, como eu também os tenho – reflexos das minhas complexidades, fragilidades e inseguranças.
Eu não me privo de viver determinadas circunstâncias, mas, para que elas possam acontecer, primeiramente, precisam ser concretizadas, e, uma vez concretizadas, elas precisam causar aquela sensação de que vale a pena ser vivenciadas, independente do depois, do que estar por vir – claro que com desfechos a contento, melhor ainda. Em termos de relacionamento, não tem sentido em se jogar de cabeça ou se entregar à relação, se você não se sentir estimulado o suficiente para estar nele.
- “Enquanto, tais oportunidades não surgem na minha vida, porque oportunidades coletivas não dependem de um, mas de dois, oportunidades estas que realmente mereçam ser vividas, eu vou esperando, esperando, esperando, mesmo odiando pela espera, diga-se de passagem, longuíssima, e o que me resta é continuar vivendo, literalmente, a minha vida franciscana, como bom filho de Francisco que eu sou, fazendo os meus três votos: Castidade, Pobreza e Obediência.”
Um comentário:
Arrasou Dani puritano ahsuhasushua
acredito em você plenamente, mas num precisa ser tão, tão...severo não, rsrs.
Depois em off conversaremos sobre isso.
abraço!
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