sábado, 19 de abril de 2008

Após beber, EVITE DISCUSSÕES!!!


Beber?!!! Pooooooode, desde que, com moderação. Mas, se por algum motivo, você bebeu porque estava chateado(a) por questões amorosas ou estava tencionado(a) por vários motivos (afetivos, profissionais, acadêmicos, existenciais, relacionais e o “caraaaaaio de asa”) ou precisava desopilar das responsabilidades acadêmicas, como de fato aconteceu, preste atenção, evite “saias justas”, “calças justas”, desfechos explosivos e lágrimas, evitando o “papo-cabeça” e o comentários posteriores, porque podem se transformar em conflitos. Por ter passado por uma situação dessa natureza, no início desta semana, após uma “bebemoração” de defesa de mestrado, eu recomendo: “Após beber, EVITE DISCUSSÕES!!!”

No caso do trio que protagonizou a cena em casa, em 4 paredes, o conflito poderia ter sido simplesmente evitado, se nós três tivéssemos tido o bom senso de discutir as pendências da noite no dia seguinte, após o calor do momento e refeitos do efeito etílico da última “saideira”, onde as críticas e os toques feitos, que tinham um teor construtivo e estavam pautados pela boa intenção de proteger e evitar transtornos futuros, poderiam ser percebidos e interpretados como tal, sem deturpações e mal entendidos mediados pelo stress do conflito e pelas consciências e os ânimos estarem alteradas, mesmo que levemente.

- “Como não adianta chorar pelo leite derramado, faço a seguinte crítica: Cada um perdeu a linha por um motivo específico, dentro da verdade pessoal e da incoerência de cada um. Chato, foi. Desnecessário, foi. Mas, fica a lição e a compreensão de que: Quando se trata de relações humanas, cada parte envolvida tem a sua verdade, tem o seu momento de invadir e de se sentir invadido. E eu acho que invadi o terreno alheio, sem me dar conta da outra verdade – Odeio me sentir injusto, sendo assim, desculpas dadas e, graças a Deus, aceitas.”

Embora a situação tenha sido aparentemente contornada, após conversa mais amena e pedido de desculpas, as conseqüências das palavras ditas, das incompreensões e das mágoas que ainda ficaram e ainda não foram de todo superadas nos acompanharão por um bom tempo. Sinceramente, eu espero que a amizade, em nenhum vértice desse triângulo escaleno, seja prejudicada – até mesmo porque, o conflito foi motivado por bobeira, pelo vacilo mais infantil que a bebida pode proporcionar.

Apesar do furdunço implícito, não se trata de deixar de beber, porque, “uma vez papudinho, sempre papudinho”, até mesmo porque, quem tende a represar os seus desejos, os seus prazeres, os seus vícios e os seus sonhos, as conseqüências disso são inenarráveis e piores. Toda omissão ou represália acaba gerando insatisfação e manifestações da alma. Como diria Gasparetto, quando você se distancia da sua alma, você paga o preço da infelicidade, já que neste momento você deixa de ser você. Isso não vale apenas para deixar de beber, mas, para qualquer outro exemplo que você queria aplicar.

- “1 min, por favor. Eu preciso ligar agora para o meu vértice do triângulo...” rs...

Entre quase-mortos e feridos, salvaram-se todos!!! “Amém, Desejo... Amém!!!” Quando a amizade fala mais alto, não dá espaço para maledicências, mal entendidos esdrúxulos e, porque não lembrar, se não é demais dizer, relações de troca. rs...

- “Ah, hoje é sexta-feira, um dos meus vértices do triangulo me avisou que hoje tem festa “free” da Poli na USP e que uma baiana danada e cheirosa está chegando!!!”

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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"As lágrimas não reparam os erros!!!"

The Verve - Bitter Sweet Symphony (with lyrics)

♫ Pitty - Na sua estante

"Eu não ficaria bem na sua estante..."