- “Não é que a resposta demorou, mas chegou!!!”
A resposta por si só, já foi uma surpresa, porque, sinceramente, eu não esperava que ela chegasse. Em contrapartida, o conteúdo dela, também, não me surpreendeu nenhum pouco. Foi tal e qual outrora: sucinta e fria, deixando-me irritado demais para o meu gosto; porém, com a possibilidade de um futuro contato.
Se, se, se... Talvez... Será?!!! São possibilidades muito vagas quando o seu coração anseia por outro tipo de resposta e, a resposta dada, só reforça aquilo que a razão já sabe e torna-se taxativa ao dizer: “É, acabou. Não existem porquês para se iludir. Então, já está mais do que na hora seguir em frente e deixar essa história devidamente no passado”. É por essas e outras e essas manifestações que eu não posso ficar refém e inerte ao que passou – pois, tudo indica que passou mesmo, sobretudo do lado de lá.
- “O passo dado foi muito mais uma última tentativa, um último suspiro da minha parte, do que esperar que o conto de fadas acontecesse. Enganar-me muito difícil, porque quando a razão pede a palavra, pois, é fato incontestável, ela sempre pede, não tendo meias palavras e não nem me poupando de dizer o que eu realmente preciso escutar. O que me deixa mais chocando é a audácia desse sentimento que ainda está presente em mim.”
Não vou dar ouvidos ao “advogado do diabo” ou segurar-me no último fiapo de esperança: “Porque ainda foge?!!! Se fosse tão indiferente, como de fato quer demonstrar, não se comportaria como um iceberg”. Por sobrevivência e higiene mental e emocional, eu prefiro deixar essa história como está e não vou mais mecher no que está quieto, já basta o meu coração se lembrar do que passou quando está carente e solitário. Deixa a minha mente se preocupar com outras prioridades mais urgentes, pois, tudo o que eu preciso nesse instante é não perder o foco.
- “Já que a resposta dada não me satisfez e ainda me irritou, fazendo com o que eu me arrependesse da aproximação, de forma amigável, prefiro me recolher a minha insignificância, fazendo-me de imperceptível. Não vou aproveitar essa fase em que eu estou “alone” para “viajar na maionese” ou investir em “castelos de areia”, pois, não darei mais voz ao coração, já que ele está fazendo muita palhaçada.”
Já está mais do que na hora de virar a página e...
(Aguardemos os próximos capítulos, com direito ao novo elenco e às novas cenas de amor – se, somente se, o enredo e a trama valorizarem o protagonista, no caso EU, e o “script” do meu coração for o “script”, porque, se for para contracenar com “personas” cansadas, eu prefiro ser poupado desse desagravo.)
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