Partindo do princípio de que tudo foi feito e tentado, esgotando-se todas as possibilidades de reconciliação entre o casal...
Pode até ser que ainda exista sentimento da sua parte ou, quiçá, de ambas as partes ou, até mesmo, nem mais de nenhuma das partes envolvidas, todavia, quando um relacionamento chega ao fim, por mais difícil que se seja encarar emocionalmente um rompimento, um sofrido "adeus" e um objetivo ponto final, torna-se inviável você tentar adiar o inevitável, a separação. Independente de quais sejam as suas motivações para dar uma última oportunidade / uma nova tentativa à relação, não faz muito sentido você ficar alimentando certas expectativas afetivas de tentar salvar ou resgatar o que foi perdido - Nem tudo o que foi perdido, a confiança por exemplo, dentre outros afetos e intenções, pode ser recuperado.
E, nessa sensação de sofreguidão e morte súbita, tentando dar os últimos suspiros ligada à máquina da esperança, à espera de um milagre (que dificilmente irá acontecer, por mais que as esperanças continuem sendo alimentadas), algumas pessoas tendem à continuar presas, dependentes e escravizadas à uma relação em que se baseia na obrigação e no compromisso social, em pendências de ordens práticas construídas numa comunhão de casamento, antigos hábitos e costumes e, até mesmo, por medo da solidão e dependência afetiva.
E, nessa sensação de sofreguidão e morte súbita, tentando dar os últimos suspiros ligada à máquina da esperança, à espera de um milagre (que dificilmente irá acontecer, por mais que as esperanças continuem sendo alimentadas), algumas pessoas tendem à continuar presas, dependentes e escravizadas à uma relação em que se baseia na obrigação e no compromisso social, em pendências de ordens práticas construídas numa comunhão de casamento, antigos hábitos e costumes e, até mesmo, por medo da solidão e dependência afetiva.
Enfim, há quem romantize o término de um relacionamento com muito pesar, medo e angústia, como se sair desse ciclo de sofrimento, desgaste afetivo e toxidade, fosse muito pior, porquê, dentro dessa perspectiva controversa e covarde, estar só e entregue a sua própria "sorte", é associada a sentimentos de perda, pena e fracasso pessoal e emocional. O que é pior?!!! Estar refém em um relacionamento fadado ao fracasso, apático, cansativo, em estado de inércia e sem perspectiva de futuro, porquê acabou, ou estar em liberdade disposto e vulnerável ao novo e possíveis possibilidades de recomeçar outra vez, agora sozinho(a) ou numa nova relação?!!!
Infelizmente, há quem tenha dificuldade em percorrer pelo longo, solitário e doloroso caminho da superação - ela não acontece de uma hora para outra, como por um passe de mágica, pois demanda tempo e árduo trabalho de desintoxicação e desconstrução emocional. Logo não é fácil deixar partir, deixar de ser "nós" para ser "sou eu" (sozinho) outra vez.
... Quando é o momento de você voltar à ser você mesmo(a) outra vez.
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