Sinceridade nos discursos?!!! Já algum tempo, eu não coloco mais a minha mão no fogo pelo que os outros querem dizer, tentando me convencer. E, se for na área afetiva, muito menos. A sinceridade só é aplicada “se” e “quando” for conveniente para aquele que se propõe a usar e a se beneficiar dela, mas, ao seu jeito, conforme a sua intenção – seja ela qual for.
Se a sinceridade se torna discutível e relativa, isso dificulta a possibilidade de atestar na real o grau da sinceridade alheia, porque cada um quer convencer o outro da versão verdadeira dos fatos (isso quando ela não vem carregada de embustes e enganações, que em boa parte os mentirosos adoram mascará-la). Até que ponto, mediante o nível das relações de hoje e a falha de caráter dos outros, pode-se acreditar cegamente no que tendenciosamente é dito?!!!
- “É perigoso demais desarmasse, sem restrições e proteções, abrindo o peito de forma ingênua no exercício da máxima boa fé, quando você pode estar exposto aos “contos do vigário” e ser usado como objeto sexual ou escada de acesso para os oportunistas e vigaristas de plantão – cuidado, eles nunca dormem no ponto.”
Nesse cenário de tão pouca sinceridade, ainda conseguimos encontrar alguns poucos sinceros, verdadeiramente sinceros. E, neste ringue de verdade versus mentira, nós acabamos sendo levados a se contaminar com esse ambiente pernicioso, se por um lado, por auto-proteção e excesso de zelo, ficamos comedidos em ser sinceros, controlando e dosando a nossa sinceridade, quase que homeopaticamente, por outro, acabamos nos deixando contaminar com a pouca transparência que está aí, seja ocultando ou mascarando ou simplificando a verdade.
- “Entra-se em parafusos, porque em algum momento, todos nós estamos suscetíveis a sucumbir a esse joguinho de vaidades e de poder e a corromper pelo modelo interpessoal que está aí, para não ficar alheio e a margem das relações.”
E, tudo isso, me deixa completamente desmotivado, pois me deixa avesso a esses tipos de conduta e quando eu me pego reproduzindo as mesmas atitudes, jogando palavras ao vento e querendo jogar esse joguinho sórdido da conquista, eu me acho tão fútil e vazio quanto aqueles que eu recrimino.
- “A ressaca moral sempre fala mais alto e eu fico na merda.”
Infelizmente, o não uso da sinceridade, me deixa retraído para acreditar nas boas intenções alheias, se é que podemos acreditar piamente nessas intenções, porque eu já me deparei com muitas promessas, que jamais deixaram de ser promessas – boa parte sempre falsas e enojadas.
- “Como eu posso acreditar em quem promete para mim a mesma coisa que promete aos outros, da mesma forma, no mesmo espaço de tempo?!!! Eu já sou desconfiado demais por natureza e quando eu constato esse tipo de conduta, algo que se torna mais usual a cada dia que passa, eu não consigo estar ali, muito menos confiar e ser sincero sem precisar angariar alguns pontinhos ao meu favor.”
Não dá para levar a sério a sinceridade de alguns, porque a mentira já faz parte dos seus discursos prontos, frágeis, rasos e levianos.
Se a sinceridade se torna discutível e relativa, isso dificulta a possibilidade de atestar na real o grau da sinceridade alheia, porque cada um quer convencer o outro da versão verdadeira dos fatos (isso quando ela não vem carregada de embustes e enganações, que em boa parte os mentirosos adoram mascará-la). Até que ponto, mediante o nível das relações de hoje e a falha de caráter dos outros, pode-se acreditar cegamente no que tendenciosamente é dito?!!!
- “É perigoso demais desarmasse, sem restrições e proteções, abrindo o peito de forma ingênua no exercício da máxima boa fé, quando você pode estar exposto aos “contos do vigário” e ser usado como objeto sexual ou escada de acesso para os oportunistas e vigaristas de plantão – cuidado, eles nunca dormem no ponto.”
Nesse cenário de tão pouca sinceridade, ainda conseguimos encontrar alguns poucos sinceros, verdadeiramente sinceros. E, neste ringue de verdade versus mentira, nós acabamos sendo levados a se contaminar com esse ambiente pernicioso, se por um lado, por auto-proteção e excesso de zelo, ficamos comedidos em ser sinceros, controlando e dosando a nossa sinceridade, quase que homeopaticamente, por outro, acabamos nos deixando contaminar com a pouca transparência que está aí, seja ocultando ou mascarando ou simplificando a verdade.
- “Entra-se em parafusos, porque em algum momento, todos nós estamos suscetíveis a sucumbir a esse joguinho de vaidades e de poder e a corromper pelo modelo interpessoal que está aí, para não ficar alheio e a margem das relações.”
E, tudo isso, me deixa completamente desmotivado, pois me deixa avesso a esses tipos de conduta e quando eu me pego reproduzindo as mesmas atitudes, jogando palavras ao vento e querendo jogar esse joguinho sórdido da conquista, eu me acho tão fútil e vazio quanto aqueles que eu recrimino.
- “A ressaca moral sempre fala mais alto e eu fico na merda.”
Infelizmente, o não uso da sinceridade, me deixa retraído para acreditar nas boas intenções alheias, se é que podemos acreditar piamente nessas intenções, porque eu já me deparei com muitas promessas, que jamais deixaram de ser promessas – boa parte sempre falsas e enojadas.
- “Como eu posso acreditar em quem promete para mim a mesma coisa que promete aos outros, da mesma forma, no mesmo espaço de tempo?!!! Eu já sou desconfiado demais por natureza e quando eu constato esse tipo de conduta, algo que se torna mais usual a cada dia que passa, eu não consigo estar ali, muito menos confiar e ser sincero sem precisar angariar alguns pontinhos ao meu favor.”
Não dá para levar a sério a sinceridade de alguns, porque a mentira já faz parte dos seus discursos prontos, frágeis, rasos e levianos.
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