Intrigante. Todo esse tempo que eu não consegui manter um relacionamento sólido e duradouro está surtindo em mim conseqüências graves, que até então, estavam ocultas aos meus olhos. Porque eu estou me sentindo tão inexperiente assim?!!!
- “Principalmente, nessa última semana que passou, essa clareza me saltou aos olhos, também me fazendo repensar a minha conduta em relação às reações alheias. Será que está surgindo um homem ciumento em mim?!!!”
Quando mais jovem, eu era catedrático em afirmar que eu não era ciumento e era muito foda em lidar com algumas situações delicadas, muitas vezes, segurando a minha onda e ganhando muitos pontinhos ao meu favor. Talvez, antes, eu era muito mais seguro do que eu buscava, da minha pessoa e dos meus encantos do que eu sou hoje. Aos 20 e poucos anos, eu tinha mais fibra do que hoje, talvez, porque naquela época, eu ainda estava cru e não tinha acumulado tantas frustrações e mágoas no decorrer do caminho.
- “Será que eu perdi a minha picardia de outrora?!!! Ou eu estou me subestimando?!!!”
Existe uma linha muito tênue para identificar e diferenciar o que é uma atitude ciumenta (seja ela baseada em situações reais, quando você constata que gosta e tem medo de perder a pessoa com quem você está ou fictícia, criando fatos aonde não existem) ou uma reação concreta, legítima e indignada em relação à falta de respeito cometida contra você.
- “E nesses últimos dias eu passei por várias situações, muitas delas surreais e que beiraram a toda e completa falta de respeito, fazendo com que eu me indagasse: Será que é uma demonstração de ciúmes (no seu contexto mais passional)?!!!”
Algumas ficaram muito claras para mim, que o meu desagravo se deu, porque eu me senti completamente desrespeitado, tanto no caso da letrinha “R” quanto no caso da letrinha “V”. Agora eu percebi o ciúme pelo outro lado da moeda, o lado da insegurança de ser comparado e não conseguir superar a comparação.
Ontem, por exemplo, escutando “M” falar do seu “primeiro grande amor”, eu me senti desconfortável, veio logo na minha mente: “Será que é mesmo um amor superado?!!!”
- “Naquele momento, tudo o que eu queria era uma “folha em branco” como eu, que estivesse com o coração vazio, 100% disponível, sem ter nenhuma pendência afetiva para resolver. Mediante a minha insegurança, por todos os recalques que eu tenho por me sentir um patinho feio, me sentir meio desinteressante, mas não muito, eu não queria ser nenhum “step” ou “muleta afetiva” para quem quer que seja, porque não seria justo comigo. Eu nunca me envolvi com ninguém para que ela fosse um “step” ou “tapa buraco” da ausência de outrem.”
Eu sempre procurei me resolver afetivamente, zerar todas as minhas relações antes de iniciar outras. É injusto fazer comparações entre o ex e o atual, porque cada um é cada um e existe uma série de fatores que contribuem para o abismo que podem existir entre ambos. E, eu não me considero uma ponte para transpor os abismos e as expectativas de ninguém, porque isso é um trabalho para um super-homem e eu não me sinto assim.
- “Nesse momento, em relação à “M”, eu me senti inseguro, com medo de estar sendo comparado e com medo de perder. E, eu não quero me sentir tão vulnerável em relação aos sentimentos e utopias dos outros.”
O que está faltando no mundo em geral é sensibilidade e bom senso para lidar com os sentimentos dos outros. Nesse sentido, penso que: “Se hoje, o ciúme esteja querendo se tornar parte de mim deve ser porque eu esteja vivendo um momento de intrínseca insegurança comigo mesmo e essa insegurança se transforme em ciúmes”. Mas, se serve de consolo, eu sou muito orgulhoso para ficar “pagando pau” ou supervalorizando essa força externa que dá poder a outra parte.
Então, preciso lidar com as minhas inseguranças para que eu não as reverta em ciúmes e percepções infundadas, podendo diferenciar as minhas reações, quando elas forem motivadas por mero ciúme, com motivações reais e próprias, ou por repudio a falta de respeito a minha pessoa, aos meus sentimentos.
- “Esse exercício de autoconhecimento revela muitas fragilidades, principalmente aquelas que estão ocultas, nos boicotando dia-a-dia e minando as nossas relações lentamente, como um veneno administrado em doses lentas e pequenas.”
- “Principalmente, nessa última semana que passou, essa clareza me saltou aos olhos, também me fazendo repensar a minha conduta em relação às reações alheias. Será que está surgindo um homem ciumento em mim?!!!”
Quando mais jovem, eu era catedrático em afirmar que eu não era ciumento e era muito foda em lidar com algumas situações delicadas, muitas vezes, segurando a minha onda e ganhando muitos pontinhos ao meu favor. Talvez, antes, eu era muito mais seguro do que eu buscava, da minha pessoa e dos meus encantos do que eu sou hoje. Aos 20 e poucos anos, eu tinha mais fibra do que hoje, talvez, porque naquela época, eu ainda estava cru e não tinha acumulado tantas frustrações e mágoas no decorrer do caminho.
- “Será que eu perdi a minha picardia de outrora?!!! Ou eu estou me subestimando?!!!”
Existe uma linha muito tênue para identificar e diferenciar o que é uma atitude ciumenta (seja ela baseada em situações reais, quando você constata que gosta e tem medo de perder a pessoa com quem você está ou fictícia, criando fatos aonde não existem) ou uma reação concreta, legítima e indignada em relação à falta de respeito cometida contra você.
- “E nesses últimos dias eu passei por várias situações, muitas delas surreais e que beiraram a toda e completa falta de respeito, fazendo com que eu me indagasse: Será que é uma demonstração de ciúmes (no seu contexto mais passional)?!!!”
Algumas ficaram muito claras para mim, que o meu desagravo se deu, porque eu me senti completamente desrespeitado, tanto no caso da letrinha “R” quanto no caso da letrinha “V”. Agora eu percebi o ciúme pelo outro lado da moeda, o lado da insegurança de ser comparado e não conseguir superar a comparação.
Ontem, por exemplo, escutando “M” falar do seu “primeiro grande amor”, eu me senti desconfortável, veio logo na minha mente: “Será que é mesmo um amor superado?!!!”
- “Naquele momento, tudo o que eu queria era uma “folha em branco” como eu, que estivesse com o coração vazio, 100% disponível, sem ter nenhuma pendência afetiva para resolver. Mediante a minha insegurança, por todos os recalques que eu tenho por me sentir um patinho feio, me sentir meio desinteressante, mas não muito, eu não queria ser nenhum “step” ou “muleta afetiva” para quem quer que seja, porque não seria justo comigo. Eu nunca me envolvi com ninguém para que ela fosse um “step” ou “tapa buraco” da ausência de outrem.”
Eu sempre procurei me resolver afetivamente, zerar todas as minhas relações antes de iniciar outras. É injusto fazer comparações entre o ex e o atual, porque cada um é cada um e existe uma série de fatores que contribuem para o abismo que podem existir entre ambos. E, eu não me considero uma ponte para transpor os abismos e as expectativas de ninguém, porque isso é um trabalho para um super-homem e eu não me sinto assim.
- “Nesse momento, em relação à “M”, eu me senti inseguro, com medo de estar sendo comparado e com medo de perder. E, eu não quero me sentir tão vulnerável em relação aos sentimentos e utopias dos outros.”
O que está faltando no mundo em geral é sensibilidade e bom senso para lidar com os sentimentos dos outros. Nesse sentido, penso que: “Se hoje, o ciúme esteja querendo se tornar parte de mim deve ser porque eu esteja vivendo um momento de intrínseca insegurança comigo mesmo e essa insegurança se transforme em ciúmes”. Mas, se serve de consolo, eu sou muito orgulhoso para ficar “pagando pau” ou supervalorizando essa força externa que dá poder a outra parte.
Então, preciso lidar com as minhas inseguranças para que eu não as reverta em ciúmes e percepções infundadas, podendo diferenciar as minhas reações, quando elas forem motivadas por mero ciúme, com motivações reais e próprias, ou por repudio a falta de respeito a minha pessoa, aos meus sentimentos.
- “Esse exercício de autoconhecimento revela muitas fragilidades, principalmente aquelas que estão ocultas, nos boicotando dia-a-dia e minando as nossas relações lentamente, como um veneno administrado em doses lentas e pequenas.”
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