Definitivamente, relacionar-se com não é tão fácil como gostaríamos que fosse, considerando que as pessoas acabam complicando, seja por imaturidade ou vaidade ou orgulho ou insegurança. É, existem pessoas e pessoas.
Para uma relação permanecer existente, vigorosa e saudável, torna-se necessário que ambas as partes envolvidas estejam na mesma sintonia, comungando do mesmo projeto em comum – Quando uma das partes resolve romper esse vínculo, o relacionamento perde o sentido. Os sentimentos não podem ser controlados, mas, conquistados dia após dia, sem prova concreta alguma de permanência e segurança do sentimento alheio, sem certeza alguma do seu domínio.
- “Ledo engano daquele tonto que acredita que pode controlar o sentimento e o querer do outro. As pessoas oferecem os seus carinhos, os seus sentimentos, desde o dado momento que elas se permitem a dar e estão dispostas a dar até o dia que querem dar, independente das nossas vontades, necessidades e expectativas. Quando uma das pilastras desmorona, a estrutura não resiste, cai, independente de qualquer insistência ou tentativas de reforma ou restauração.”
O relacionamento em si, por definição, trata-se de uma relação de troca, de trocas espontâneas de afetos, onde os envolvidos acabam estabelecendo uma relação de poder, onde um procura conquistar o outro. Mas, essa tal conquista, tal combate afetivo, não se limita apenas na questão da sedução, da ebulição da química sobre a biologia e a afetividade, mas, a submissão de um sobre a vontade do outro – existem aqueles que se submetem ao outro, estabelecendo papeis de quem comanda e comandado.
- “Todavia, toda relação de poder, em algum dado momento, ocorre algum motim, já que o oprimido se torna opressor e vice-verso. É uma relação mais do que delicada que gera insatisfação e até desfechos dramáticos, resultando em patologias e homicídios – acompanhamos isso todos os dias.”
Esse tal relacionamento pode se configurar o céu, quando tudo está ao contento e os amantes estão em harmonia, e o inferno, quando o descompasso está presente, entre insatisfações, mágoas e perda de interesse. E dentro dessa dicotomia, céu e inferno, sempre revolta de contradições e ilusões emocionais, quem tem, em algum momento, quer se desfazer, rompendo com esse ciclo, e quem não tem, quer ter.
- “Talvez as pessoas, só atentem para os bons momentos vividos a 2, esquecendo-se que relacionar-se implica em ter que enfrentar o caos da relação quando ela está presente – relacionamentos, seja de que níveis eles forem, sempre são construídos em sucessivos conflitos ou choques de interesses, porque se trata de duas pessoas diferentes, apesar das afinidades em comum, com anseios e atitudes próprias.”
Como diz o poeta, “amar é padecer no paraíso”, onde, muitas vezes, alguém precisa abrir mão de seus sonhos ou mover céus e terras, mediante grandes esforços, em prol da permanência e zelo do relacionamento. Se isso é válido e satisfatório, só quem abre mão de si mesmo, dos seus sonhos e da sua individualidade é capaz de responder se viver em função do outro, do mundo dele, dos interesses dele, valeu a pena.
- “Nesse sentido, cada relacionamento é único e o temperamento de cada um é quem dica se a relação está bacana e satisfatória. Só posso dizer por mim e das relações que eu estabeleci: Eu não tenho temperamento para me aniquilar em relação a quem quer que seja, muito menos, permanecer numa relação estando insatisfeito. Sou inquieto demais para me afastar de mim mesmo, talvez isso resulte na minha solteirice crônica.”
Há quem se submete... Outros não. Há aquele que tem o dom da resignação... Outros não. Há aqueles que são facilmente manipulados... Outros não. Há quem consegue ser feliz... Outros não.
Para uma relação permanecer existente, vigorosa e saudável, torna-se necessário que ambas as partes envolvidas estejam na mesma sintonia, comungando do mesmo projeto em comum – Quando uma das partes resolve romper esse vínculo, o relacionamento perde o sentido. Os sentimentos não podem ser controlados, mas, conquistados dia após dia, sem prova concreta alguma de permanência e segurança do sentimento alheio, sem certeza alguma do seu domínio.
- “Ledo engano daquele tonto que acredita que pode controlar o sentimento e o querer do outro. As pessoas oferecem os seus carinhos, os seus sentimentos, desde o dado momento que elas se permitem a dar e estão dispostas a dar até o dia que querem dar, independente das nossas vontades, necessidades e expectativas. Quando uma das pilastras desmorona, a estrutura não resiste, cai, independente de qualquer insistência ou tentativas de reforma ou restauração.”
O relacionamento em si, por definição, trata-se de uma relação de troca, de trocas espontâneas de afetos, onde os envolvidos acabam estabelecendo uma relação de poder, onde um procura conquistar o outro. Mas, essa tal conquista, tal combate afetivo, não se limita apenas na questão da sedução, da ebulição da química sobre a biologia e a afetividade, mas, a submissão de um sobre a vontade do outro – existem aqueles que se submetem ao outro, estabelecendo papeis de quem comanda e comandado.
- “Todavia, toda relação de poder, em algum dado momento, ocorre algum motim, já que o oprimido se torna opressor e vice-verso. É uma relação mais do que delicada que gera insatisfação e até desfechos dramáticos, resultando em patologias e homicídios – acompanhamos isso todos os dias.”
Esse tal relacionamento pode se configurar o céu, quando tudo está ao contento e os amantes estão em harmonia, e o inferno, quando o descompasso está presente, entre insatisfações, mágoas e perda de interesse. E dentro dessa dicotomia, céu e inferno, sempre revolta de contradições e ilusões emocionais, quem tem, em algum momento, quer se desfazer, rompendo com esse ciclo, e quem não tem, quer ter.
- “Talvez as pessoas, só atentem para os bons momentos vividos a 2, esquecendo-se que relacionar-se implica em ter que enfrentar o caos da relação quando ela está presente – relacionamentos, seja de que níveis eles forem, sempre são construídos em sucessivos conflitos ou choques de interesses, porque se trata de duas pessoas diferentes, apesar das afinidades em comum, com anseios e atitudes próprias.”
Como diz o poeta, “amar é padecer no paraíso”, onde, muitas vezes, alguém precisa abrir mão de seus sonhos ou mover céus e terras, mediante grandes esforços, em prol da permanência e zelo do relacionamento. Se isso é válido e satisfatório, só quem abre mão de si mesmo, dos seus sonhos e da sua individualidade é capaz de responder se viver em função do outro, do mundo dele, dos interesses dele, valeu a pena.
- “Nesse sentido, cada relacionamento é único e o temperamento de cada um é quem dica se a relação está bacana e satisfatória. Só posso dizer por mim e das relações que eu estabeleci: Eu não tenho temperamento para me aniquilar em relação a quem quer que seja, muito menos, permanecer numa relação estando insatisfeito. Sou inquieto demais para me afastar de mim mesmo, talvez isso resulte na minha solteirice crônica.”
Há quem se submete... Outros não. Há aquele que tem o dom da resignação... Outros não. Há aqueles que são facilmente manipulados... Outros não. Há quem consegue ser feliz... Outros não.
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