Saindo de cena

No início dessa semana, duas amigas em especial comentaram comigo que estavam me achando muito cansado e nos últimos dias eu estava muito quieto. De certa forma, elas estão cobertas de razão nestas observações. Se por um lado, eu estou cansado, eu tenho alguns motivos para estar assim, mas, todos eles convergem em direção de todas as responsabilidades que sob recaem nos meus ombros, onde a maior delas é andar com as próprias pernas. Por outro, se eu estou quieto, quieto em meu descompasso, requer estar debruçado em mim mesmo, na minha vida que está me requisitando demais.

- “Prevejo e antecipo o inevitável e o necessário: É chegada à hora de sair de cena, ficar quieto na minha, aguardando o que ainda estar por vir e alguns desfechos, que exigiram de mim paciência, sanidade e tranqüilidade para resolvê-los.”


Sair de cena implica sair do foco e da curiosidade alheia (pelo menos, daqueles olhares que são vazios de significado e de luz própria) e, principalmente, desfrutar da paz e da tranqüilidade que se faz necessidade neste momento.

- “O primeiro ato foi encerrado e as cortinas se fecham para eu me recompor para o segundo ato, que já está em andamento.”