“Mon die”, como diria a Cidoca, foram tantos passamentos nesse mês dos librianos...
5º Lugar:
(Categoria: O passado não morreu... O FANTASMA bate a sua porta!!!)
Eu, heim!!! Dos meus fantasmas eu quero distância. Ainda bem que todos eles já foram exorcizados e não a “macumba” no mundo ou sessão de “mesa branca” que os tragam de volta. Mas, se por acaso, por algum motivo inusitado, alguma corrente vier interromper o silêncio do meu castelo medieval, eu chamo o caça-fantasma para dar um jeitinho dessas malas-assombrações.
- “Agora, muié, juízo, não está tudo bem entre vocês, agora, após o último tsunami?!!! Pra que mexer no que está quieto?!!! Não vá fazer lambança não, caso contrário, eu dou na sua cara!!! Rs... Brincadeirinha: Paz, Amor e um pouquinho de sacanagem. Mas, de toda forma, amiga tire esses pensamentos espúrios da sua cabecinha e deixe esse fantasma ir em busca da luz ou vá tirar o juízo de outra pessoa.”
4º Lugar:
(Categoria: A Metamorfose – De mala a cara legal.)
É a primeira vez que eu vejo um cara mala se transformar num cara legal. O que a persistência e a capacidade de reverter a primeira má impressão não fazem, né amiga?!!! Essas coisinhas inusitadas só acontecem quando a dupla se reúne despretensiosamente.
- “Tadinho do careca... rs... Quisemos fugir dele, dá um perdido, ignorá-lo, deixá-lo na pista, mas, não é, que no final ele fez gol. Quando menos esperamos, como sempre, nos acompanharam para o próximo bar.”
Aff, amiga... Isso só pode ser sina. Ainda bem que nos surpreendemos e você finalizou. O ex-mala conseguiu fazer o gol, nos últimos minutos do segundo tempo, mas, mediante a ausência de desfecho, o príncipe voltou a ser sapo, oops, mala. Rs...
3º Lugar:
(Categoria: A Substituição. É, de fato, essas coisas acontecem...)
É claro que os relacionamentos vêm e vão todos os dias... Os namoros também se acabam, alguns noivados são desfeitos, boa parte dos casais briga e depois faz as pazes, quiçá, o juiz de paz consegue impedir as vias de fato – a separação.
- “Mas, toda e qualquer súbita substituição, é no mínimo intrigante e surpreendente. Agora, o que mais me deixa passado não é a substituição em si, em tão pouco tempo, porque essas coisas acontecem todos os dias – quem não teve a sua carta coringa atire a primeira pedra, mas, como um contato banal, voltado para outros fins, resultou nisso.”
O que mais eu posso dizer?!!! Que apesar desse passamento, jovem eu torço que a substituição possa resolver o problema.
2º Lugar:
(Categoria: Roleta russa. Existe, SIM, o tiro sair no pé!!!)
Toda escolha feita demanda um risco. Se a sua escolha foi a mais acertada, só o tempo dirá. Todavia, vamos esperar que essa roleta russa não implique num tiro certeiro no seu pé, pois, não querendo entrar em questão, mas, já entrando, é necessário que, eu como seu amigo, faça a seguinte advertência sob a vida pregressa e das evidências que o rodeiam não podem ser esquecidas, elas evidenciam problemas de relacionamento, etc. e tal – Não vamos tapar o sol com a peneira, isso definitivamente não faz o nosso estilo.
- “É público e notório o quanto eu torço por você. Então, vá com calma, não fique atarantada, pois, toda precipitação faz com que metamos os pés entre as mãos. Sinceramente, espero que você não venha se arrepender desse investimento. Olha lá, cuidado com as quedas das bolsas de valores para não ficar com as calçolas na não, literalmente.” Rs...
1º Lugar:
(Categoria: A Metamorfose – O caso “fura olho”. Uma fissura considerável no cristal.)
É lamentável quando atitudes impensáveis e desastradas colocam em xeque as amizades entre as pessoas. Ainda mais, quando acontece com duas amigas que eu quero tão bem. Sinto-me entre a cruz e a espada, mas, preciso ser justo, dando a Cezar o que é de Cesar.
- “Moralista, eu?!!! Claro que não. Sou apenas pudico com as minhas condutas, pois, evito a ressaca moral do dia seguinte, a todo custo, pior quando o diabo foge da cruz e o vampiro foge da estaca. Mas, de acordo com o ocorrido, não vou mencionar aqui, em detalhes, porque não vêm ao caso e eu acho conveniente preservar o fato, eu apenas diria que: A gente não faz aos outros, aquilo que a gente não quer que faça conosco.”
Cada cabeça é uma sentença, cada um sabe aonde o calo lhe aperta o pé, sendo assim, não me proponho a julgar a ninguém, apenas me reporto ao fato. Se tivesse acontecido comigo, realmente, eu também não iria gostar, ficaria passadíssimo.
- “Mas, o que me deixou mais passado foi que eu nunca imaginei, em hipótese alguma que um caso como esse, “furarar o olho da amiga”, pudesse acontecer envolvendo elas. Até mesmo porque, conhecendo a outra parte como eu conheço, é o tipo de atitude que não a representa. Mas, mediante ao ocorrido, agora passou a ser, depondo contra ela.”
Claro que todo mundo erra, comete equívoco, mas, eu espero que a maturidade e o bom senso nesse caso imperem para que esse acontecimento seja superado com sucesso, sem qualquer ressentimento ou sujeira posta debaixo do tapete. Se algo deixou de ser dito, precisa ser dito. Se algo ainda ficou inteligível, precisa ser compreendido. Se o assunto traz incômodo, esse mal estar precisa ser dissipado. Tudo é válido em prol de se resolver a questão, até mesmo para evitar que a trinca não abale profundamente a estrutura do cristal, da amizade.
- “Administrar amizade não é fácil. Requer muito mais do que querer bem, requer acima de tudo administrar conflitos, sem deixar que o respeito, a confiança e a parceria se percam.”
Por essas e outras, que eu adoto a política de ficar quietinho na minha quando os objetos de desejo convergem. Sobre mim, eu só posso dizer que, até agora, que eu me recorde, eu nunca protagonizei casos de “fura olho”, até mesmo porque o meu gosto é tão peculiar, que não gerou atrito com os meus amigos. Mas, eu acredito que esse fato, foi um fato isolado e não uma regra.
- “Valha meu Deus, como o mês de outubro foi repleto de passamentos. Os meus conflitos foram egoístas, só implicavam em questões internas, intrínsecas a mim mesmo, sem resvalar aos outros. Que Ele nos abençoe, amém!!!”
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