- “Oie, Velhinho!!!
Eu sei que já não conversamos há algum tempo. Eu não me sinto a vontade para lhe fazer promessas falsas ou recorrer-lhe em pedidos, onde podem soar como milagres, porque existe uma distância e um vazio em mim que me impedem de chegar até você em troca de escambos ou manipulações. Meus sentimentos são muito autênticos para querer “entrar no céu a força” e tentar ludibriar até mesmo o Senhor. Definitivamente, eu não sou dado a tais embustes, ainda eu tenho vergonha na minha cara e toda vez que eu me reportei ao Senhor, eu fui guiado pela sinceridade.
Se é que você sabe de tudo e acompanha tudo ao seu redor, você sabe do que realmente se passa na minha vida, em meus pensamentos e no meu coração. E também deve compreender os motivos pelos quais eu estou chateado contigo – claro que, sem isentar-me das minhas responsabilidades e escolhas e das minhas atrapalhadas e deslizes.
O que mais me chateia é sentir que você acabou se esquecendo de mim ou querendo-me por à prova a todo custo, sinalizando até um sabor quase que sádico. Mas, não se esqueça, até os mais fortes sucumbem à carga de exigências e cansaços acumulados no decorrer da estrada. Haja leveza, bom humor, otimismo, força e fé diante dos últimos fardos e acontecimentos reais.
Como negar a sua presença eu não posso, pois eu não sou capaz de negar-lhe, pelo menos, eu posso ser sincero o suficiente em dizer que eu me sinto abandonado e desprestigiado por você, mediante a falta da sua “forcinha” em minha vida para facilitar a fluição de determinadas áreas.
O que eu tenho feito para não merecê-la?!!! Diga-me, em alto e bom som!!! Só não peça para ser são, se, com certeza, a santidade não está em mim e eu tenho a dimensão concreta de quem eu sou – buscando, a duras penas, conciliar o meu discurso com a minha ação, sem passar a mão na cabeça de ninguém, pois eu não acredito que seja poupando os outros do sofrimento e dos erros que se aprende a viver.
Será que eu estou pedindo para ser poupado?!!! Com sorte, sim, mas, como até agora, só levei chutes na canela, são tantos hematomas no meu coração, em algumas lembranças e experiências, que não seria agora que isso aconteceria e eu ainda acredito que eu preciso aprender a viver – já que não me ensinaram antes como fazer isso, eu estou aprendendo agora mais do que nunca sozinho, indubitavelmente sozinho.
Talvez um “que” de contestação?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de amargura?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de revolta?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de desespero?!!! Sim!!!
Mas, é um sincero desabafo de alguém que está físico e emocionalmente cansado, momentaneamente, sem sonhos (embora, lá no fundo meu íntimo existam muitos), sem sentidos (levemente, desorientado), longe do que eu realmente queria para mim, em muitos aspectos. Verdadeiramente?!!! Sinto-me ansioso, impaciente e carente por esperar o que de fato, na real, me pergunto pelo o que devo esperar.
Não se omita, não se cale, não espere que eu me encontre ao meio do caos, do meu caos, sem me debater em mim mesmo e que eu me resigne diante de respostas dogmáticas, quase sempre respostas em aberto, tais como, “tudo tem o seu tempo certo, na hora certa” ou “existe o livre arbítrio” ou “lei da atração”, porque, o que eu vejo e sinto é que são apenas teorias, já que na prática não estão funcionando para mim, porque talvez não existam respostas que possam me resignar agora perante tantos impasses e desencontros.
Eu estou sendo malcriado?!!! Sim!!!
Eu estou sendo contestador?!!! Sim!!!
Talvez, eu posso estar me esquecendo de alguns feitos e conquistas anteriores?!!! Sim!!!
Mas, hoje eu me sinto vulnerável e frágil demais para ser brando e comedido com os seus desígnios. As minhas explosões de sinceridade são espontâneas e não vou poupá-lo de escutar as sensações e as impressões que pulsam dentro de mim.
Se eu estiver sendo injusto ou debochado com você, perdoe-me, afinal você não é todo amor?!!! A personificação do perdão eterno?!!! Então, perdoe esse jovem que está muito puto por estar pisando em areia fofa e não em terra firme. Enfim, não há barco que navegue em maré segura sem ter um norte certo.
Se for o caso, mude a minha percepção. Demonstre-me que eu estou enganado e que a luz no final do meu túnel já estar por vir e me dê à possibilidade de que, na próxima conversa, as minhas impressões e sensações sejam apenas um favo de mel e o contrário do que eu lhe digo hoje.
Não vou pedir nada, não vou enumerar nada, até mesmo porque, você sabe do que eu preciso, até mais do que eu. Eu não vim aqui para pedir, mas, para conversar.”
Eu sei que já não conversamos há algum tempo. Eu não me sinto a vontade para lhe fazer promessas falsas ou recorrer-lhe em pedidos, onde podem soar como milagres, porque existe uma distância e um vazio em mim que me impedem de chegar até você em troca de escambos ou manipulações. Meus sentimentos são muito autênticos para querer “entrar no céu a força” e tentar ludibriar até mesmo o Senhor. Definitivamente, eu não sou dado a tais embustes, ainda eu tenho vergonha na minha cara e toda vez que eu me reportei ao Senhor, eu fui guiado pela sinceridade.
Se é que você sabe de tudo e acompanha tudo ao seu redor, você sabe do que realmente se passa na minha vida, em meus pensamentos e no meu coração. E também deve compreender os motivos pelos quais eu estou chateado contigo – claro que, sem isentar-me das minhas responsabilidades e escolhas e das minhas atrapalhadas e deslizes.
O que mais me chateia é sentir que você acabou se esquecendo de mim ou querendo-me por à prova a todo custo, sinalizando até um sabor quase que sádico. Mas, não se esqueça, até os mais fortes sucumbem à carga de exigências e cansaços acumulados no decorrer da estrada. Haja leveza, bom humor, otimismo, força e fé diante dos últimos fardos e acontecimentos reais.
Como negar a sua presença eu não posso, pois eu não sou capaz de negar-lhe, pelo menos, eu posso ser sincero o suficiente em dizer que eu me sinto abandonado e desprestigiado por você, mediante a falta da sua “forcinha” em minha vida para facilitar a fluição de determinadas áreas.
O que eu tenho feito para não merecê-la?!!! Diga-me, em alto e bom som!!! Só não peça para ser são, se, com certeza, a santidade não está em mim e eu tenho a dimensão concreta de quem eu sou – buscando, a duras penas, conciliar o meu discurso com a minha ação, sem passar a mão na cabeça de ninguém, pois eu não acredito que seja poupando os outros do sofrimento e dos erros que se aprende a viver.
Será que eu estou pedindo para ser poupado?!!! Com sorte, sim, mas, como até agora, só levei chutes na canela, são tantos hematomas no meu coração, em algumas lembranças e experiências, que não seria agora que isso aconteceria e eu ainda acredito que eu preciso aprender a viver – já que não me ensinaram antes como fazer isso, eu estou aprendendo agora mais do que nunca sozinho, indubitavelmente sozinho.
Talvez um “que” de contestação?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de amargura?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de revolta?!!! Sim!!!
Talvez um “que” de desespero?!!! Sim!!!
Mas, é um sincero desabafo de alguém que está físico e emocionalmente cansado, momentaneamente, sem sonhos (embora, lá no fundo meu íntimo existam muitos), sem sentidos (levemente, desorientado), longe do que eu realmente queria para mim, em muitos aspectos. Verdadeiramente?!!! Sinto-me ansioso, impaciente e carente por esperar o que de fato, na real, me pergunto pelo o que devo esperar.
Não se omita, não se cale, não espere que eu me encontre ao meio do caos, do meu caos, sem me debater em mim mesmo e que eu me resigne diante de respostas dogmáticas, quase sempre respostas em aberto, tais como, “tudo tem o seu tempo certo, na hora certa” ou “existe o livre arbítrio” ou “lei da atração”, porque, o que eu vejo e sinto é que são apenas teorias, já que na prática não estão funcionando para mim, porque talvez não existam respostas que possam me resignar agora perante tantos impasses e desencontros.
Eu estou sendo malcriado?!!! Sim!!!
Eu estou sendo contestador?!!! Sim!!!
Talvez, eu posso estar me esquecendo de alguns feitos e conquistas anteriores?!!! Sim!!!
Mas, hoje eu me sinto vulnerável e frágil demais para ser brando e comedido com os seus desígnios. As minhas explosões de sinceridade são espontâneas e não vou poupá-lo de escutar as sensações e as impressões que pulsam dentro de mim.
Se eu estiver sendo injusto ou debochado com você, perdoe-me, afinal você não é todo amor?!!! A personificação do perdão eterno?!!! Então, perdoe esse jovem que está muito puto por estar pisando em areia fofa e não em terra firme. Enfim, não há barco que navegue em maré segura sem ter um norte certo.
Se for o caso, mude a minha percepção. Demonstre-me que eu estou enganado e que a luz no final do meu túnel já estar por vir e me dê à possibilidade de que, na próxima conversa, as minhas impressões e sensações sejam apenas um favo de mel e o contrário do que eu lhe digo hoje.
Não vou pedir nada, não vou enumerar nada, até mesmo porque, você sabe do que eu preciso, até mais do que eu. Eu não vim aqui para pedir, mas, para conversar.”
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