Somente as cabecinhas mediocres e provincianas gostam de rotular as relações, os comportamentos, a vida alheia, enfim, tudo aquilo que está alheio aos seus acessos e convenções inhas, inhas, inhazinhas, inhazinhas, pe-que-ti-ti-tas.
- "Que pena, né?!!! Mas, quem sabe um dia vocês chegam lá, toda torcida do mundo por um sorriso mais sincero e menos desinteressado."
Então,já vi algumas pessoinhas, inhas, inhas, depreciando as tais "amizades de bar". Nossa, quanta babaquice, não troco "os meus amigos biriteiros", por nada nesse mundo. São muito mais amigos, mais sinceros, mais divertidos e solidários (pelo menos os que tenho a sorte de ter comigo em todos os momentos) do que aqueles nós julgávamos que tinham um apreço sincero por nós e depois nós descobrimos que não, nos apresentando aos outros e exaltando a nossa "amizade" por algo, geralmente um bem material, como uma piscina por exemplo, ou uma qualidade inalcançável para eles, carisma ou sei lá o que mais.
- "Deus é tão bom, que afasta esse tipo de gente de perto de mim. É, embora eu esteja chatiado com Ele (só Ele sabe porque), definitivamente, Ele é mais!!!"
E eu posso dizer que independente uma amizade seja iniciada numa "mesa de bar" ou se intensifique a partir dos "trabalhos etílicos" ou da celebração da vida, dos amigos, das conquistas e boas notícias ou densas, intensas e indindáveis conversas e reflexões ou dando apoio moral a quem precisa, amizades são amizades em qualquer lugar, não é apenas a afinidade por lazer e descontração que unem as pessoas, mas, ENCONTRO DE ALMAS que resvalam em carinho, respeito, confiança, afinidade e companheirismo.
- "Isso sim, é a semente da amizade e não ficar preso as pessoas querendo trocar e tirar vantagens das situações ou usufruir do que o outro pode proporcionar ou ficar devendo um favor ou criar vinculos de dependência, prisão e domínio. Relações de troca não me interessam e, muito menos, agregar pessoas com esse tipo de valor materialista, onde o dinheiro ainda é o fetiche maior - Cruzes, eu tô fora!!! Conforto, sim. Escravidão, não."
E esse final de semana, é claro, ao meio dos "trabalhos etílicos", eu tive demonstrações de carinho, confiança e amizade que não deixa de ser sólida pelo propósito do brinde, pois, o brinde não é um fim, mas, a conseqüência de estar perto de quem se gosta e de festejar a vida e buscar soluções para alguns problemas, já que nem todos os problemas conseguem ser esquecidos numa "mesa de bar", até porque eles também servem como tema de conversa. Independente do tipo de conversa, eu quero estar acompanhado sim de amigos agradáveis e desencanados.
- "Não se preocupem meus queridos biriteiros, não citarei nomes, caso contrário, estaremos todos no A.A." rs...
Mas, foi trocando idéias nesse final de semana que eu escutei conselhos preciosos, senti que de certa forma estou no caminho certo, buscando o meu lugar ao mundo, que eu tenho amigos que torcem por mim e pela minha felicidade e ainda se preocupam por mim, mesmo com mais de 3500 kilômetros de distância,além da minha amizade também estar fazendo a diferença na vida deles, no momento atual em que estão vivendo.
- "Vocês não têm do que agradecer, eu não faço nada de extraordinário, apenas sou quem sou, com os meus pensamentos e opiniões, mas, se a minha percepção de mundo e as minhas próprias experiências os ajudam a refletir, tá valendo. A energia flui, porque tem que fluir... sem resistências ou fazendo força para tal."
No sábado, além de me sentir acarinhado e seguro, tive a sensação que não foi loucura minha arriscar como eu arrisquei e desistir, seja o que for, não está nos meus planos. Mas, mudanças de planos, também se fazem necessárias. Não sou nem martelo para ficar batendo em cabeça de prego ou dando murro em ponta de faca. E no domingo, senti-me feliz em poder ajudar, sem precisar "abrir a carteira" por isso.
- "Abrir a carteira eu até posso abrir, mas, só tem vento!!! Rs... Qualquer dia desses, eu me faço de vítima por aí ou passo o chapéu na praça para ver qual é e se é só assim que as pessoas vão se compadecer da minha mesquinharia (de bolso e de alma) e dos meus infortúnios. Vai criar vergonha na cara, carranca!!! Quem não te conhece que te compre. Quanto mereço, amor?!!! Nem 1 centavo!!!"
No mais, esse final de semana, eu fui um pouco mais feliz. Quem me conhece sabe que não é a breja gelada que me cativa, mas, estar na companhia dos meus amigos, desfrutando momentos, compartilhando experiências e vivendo um pouco mais. Falou em viver, é comigo mesmo.
Um comentário:
E a gente sabe bem como é isso né meu filho?hehehehe.ô bandin de gente de mente pequena...E a nossa amizade que já dura tantos anos hein?Quanto álcool e mesas?kkkkkkkkkkkkk
Brincadeira.Povo sem noção.
Viva e só tome cuidado pra n esquecer o caminho de casa...heheheh
Te acompanho na cerva sem álcool...rs
Postar um comentário