Não se trata de estar cuspindo no prato em que eu estou comendo hoje, mas...
- “O que essa colocação vai mudar efetivamente a minha situação?!!! Eu mesmo respondo: EM NADA!!!”
Sendo honesto comigo mesmo, ter um título, um rótulo acadêmico, nunca foi o meu sonho de infância e, muito menos, hoje consegue sinalizar como A oportunidade e, particularmente, fazer parte do sistema uspiano perdeu o “glamour” e a importância que havia para mim, meses atrás. Eu acredito que eu apostei no palpite errado.
- “Apesar dos talentos e dos projetos de vida consistentes que ali existem, alguns colegas e amigos apostam como o certo, sendo fiéis em suas convicções, mas, já outros, depositam todas as suas fichas e se acomodam a inércia profissional por acreditarem que seria mais fácil sobreviver em São Paulo, mediados por uma bolsa de pesquisa acadêmica e redução de gastos habitacionais, meio que afirmando a sua origem social modesta, e buscando a visibilidade e ascender socialmente através de um título acadêmico. Só os medíocres acreditam que isso é o suficiente para serem alguém – o conhecimento deve ser revertido em humanizar o profissional e não boçalizá-lo, esquecendo das suas raízes e se autoafirmando através dos outros de outras formas que não seja através da competência. Claro que, existem casos e casos, não se trata de generalizar a todos, porque, existem docentes e discentes capacitados e essencialmente GENTE.”
O que dizer sobre a 128º colocação?!!! Parabenizar a instituição pela conquista e todos aqueles que a representam com garra, com próprios méritos e propósitos louváveis (ideal profissional, satisfação pessoal), sem se deixarem corromper e se envenenar pelo sistema político e “fogueira de vaidades” que permeia os gabinetes, departamentos, salas de aulas e bastidores da universidade, não se deslumbrando com o título e a soberba acadêmica e muito menos reproduzindo a “província” original que está entranhada nos poros (de quem parte do nada, por conseguir um pouco mais, torna-se um “Jack-Hide”), reflexo das suas vivências e limitações, seja oriundos do luxo ou do lixo, como também, como também, não se perderem ou deixarem ser sugados e subjugados pelos jogos sórdidos de poder que nós sabemos que eles existem através dos exemplos vis e deploráveis, em diferentes cargos e instâncias de relacionamento, expresso e propagado no meio acadêmico por parte de alguns docentes frustrados e discentes medíocres – ambos com desvios sérios de caráter e ausência de ética, tornando-se as bandas podres das laranjas. O parabéns é devido somente para aqueles que se esforçam para cumprir com a sua responsabilidade acadêmica com veracidade e comprometimento, sem farsas ou embustes.
- “A USP tem o seu legado e a sua contribuição acadêmica no cenário nacional, mas, está longe de ser um mar de rosas. Se por um lado, seu prestígio acadêmico é construído por méritos, por outro lado, também apresenta muito lodo.”
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