... Definir as indefinições!!!
Pronto, dito e feito: “Devidamente, inscrito no processo de seleção de Mestrado em Sociologia”. Entre todos os “ses” e as descobertas destes últimos meses, que me deixaram inquieto, inseguro e visceral, eu justifiquei concretamente a minha vinda a São Paulo, agora até o final de outubro, eu tenho uma definição clara e objetiva da minha situação, independente do resultado das etapas eliminatórias.
- “Se for para continuar em Sampa, que seja, pelo menos, por um motivo concreto e não mais baseado em hipóteses, agarrando-me como um naufrago num colete salva-vidas, tomado pelas minhas incertezas. Por mais que eu seja leve, flexível, estratégico e destemido, não dá para caminhar de mãos dadas com a incerteza, embora ela sempre estará nos acompanhando aonde quer que nós formos e em qualquer momento.”
Pois, muito que bem. Antes da minha aula da tarde, eu fiz a minha inscrição, levando a primeira parte da documentação. E no intervalo das aulas, aproveitei o tempo livre e eu fui na sala do meu orientador para conversarmos sobre o meu projeto – afinal de contas, era do meu interesse saber o que ele achava, pós os últimos ajustes. Segundo palavras do próprio: “Eu li o seu projeto e está excelente. Você cumpriu tudo o que eu havia sugerido e ainda conseguiu chamar a minha atenção para aspectos que eu não havia pensado. Parabéns!!! Agora, é só dar conta das provas”.
- “Tão fácil, né?!!! Ele dizendo assim, até parece que está no papo... imaginem!!! Pra mim, sempre foi mais complicado passar nas provas, do que elaborar um projeto de pesquisa, um relatório de pesquisa ou uma dissertação. Em processos acadêmicos, nem sempre “acreditar que se fez uma boa prova, implica em aprovação”, considerando que muitas questões estão em jogo, como apadrinhamento, predileção para os alunos da casa, além dos interesses obscuros para o grande público.”
De toda forma, sendo ou não aprovado no processo seletivo, É CLARO QUE EU QUERO SER APROVADO, eu vim buscar uma coisa e encontrei outras, tão importantes quanto, principalmente, porque EU ANDEI COM AS PRÓPRIAS PERNAS, mesmo diante das oscilações, das perdas de sentido, das dúvidas e dos conflitos, EU ANDEI e continuo andando... Como diria uma amiga muito especial, que eu amo de paixão e estou roxo de saudades com bolinhas verdes, ela me disse esses dias (ontem para ser mais preciso): “Meu querido, você cresceu!!!”...
- “É... acho que cresci mesmo, aos trancos e barrancos, de todas as formas e de todos os jeitos. Não sou mais o Daniel de 01 ano atrás, nem poderia ser, porque eu vivi nesse último ano, dentre tantas porradas que eu levei, sem perder a leveza no meu jeito de ser e de viver e o sorriso no rosto, ao invés de me enfraquecerem ou me acovardarem, me deixou mais forte, mais ousado. Ousadia pura, mas, ainda careta em alguns aspectos.”
Embora, eu tenha escolhido ter vindo pra cá, se a vida não conspirasse para isso, eu não estaria aqui. Se ela me trouxe até aqui, algum motivo há. Se esse motivo for o Mestrado de Sociologia, vamos ver se ele vai ou não se concretizar.
- “Na pior das hipóteses, entre todos os riscos, se serve de consolo, pelo menos eu tentei e não poderei jamais me arrepender de ter tentado, talvez eu possa lamentar por alguns métodos utilizados que não deram muito certo. Mas, só o tempo dirá – ainda bem que essa resposta já está a caminho.”
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