A dupla dinâmica na night paulistana
Analisando as nossas aventuras na “night” paulistana, eu e Vicky resolvemos adotar dois codinomes para salvarguar a nossa verdadeira identidade e nos blindar das “comédias” e das “figuras”, boa parte sem noção, que nos abordam e nos perseguem em nossas baladinhas habituais, sobretudo quando vamos jogar sinuca.
- “Apesar das infindáveis loucuras e das situações inusitadas que nos perseguem durante a “night”, elas vêm ao nosso encontro naturalmente, esteja aonde estivermos, insistindo em fazer parte do nosso convívio, isso sempre acaba nos rendendo boas e engraçadas histórias para contar depois, tais como essa pequena amostra: “Blackout no cinema”, “Aprisionados dentro da farmácia, ninguém sai, ninguém entra”, “Dando um perdido no ex-namorado”, “Os três teens sui generes da sinuca”, “a corrida da gazela”, “o espião inglês”, “o estressado do Vegas”, “O larápio do isqueiro”, “O bonitinho da sinuca”, “A carona, participação especial de Augustinho Carrara”, “Os devassos na Devassa - Rio”, “Dançando com os GO-go boys”, “Os 7 bares durante a mesma noite”, “Receba esse presente para você se lembrar de mim”, “Seu motorista, nos leve para longe daqui”, “Essa mina é louca, quase é atropelada”, “O Africano de Trinidade Tobago”.
Se estando completamente “na nossa”, na paz, tomando a nossa cervejinha, conversando e rindo descontraidamente, refletindo sobre a vida ou paquerando, é esse furdunço todo, imaginem se provocássemos as situações. O fato é que apesar da confusão, a gente se diverte demais. E para nos preservar disso tudo, inclusive os nossos nomes, desde a semana passada, “Vitória Pinna” e “Ettore Majorana”, personalidades da física, estão literalmente na pista, se aventurando abaixo das estrelas e das friacas noturnas de Sampa.
- “Cá entre nós, acontece de tudo com essa dupla dinâmica. Se para alguns possam parecer surreal, as três últimas histórias, ocorridas ontem (terça-feira), houve testemunha para certificar que não é caô da nossa parte e que de fato as nossas aventuras são realmente aventuras – sem que façamos algum esforço para que elas aconteçam. Simplesmente, “Vitória & Hectore” atraem o surreal para eles.”
Por isso, quando alguns de vocês forem “baladar” conosco, não estranhem se os codinomes forem invocados, pois, numa cidade desvairada como São Paulo, repleta de personas interessantes, excêntricas e esquisitas, a gente aprende a dançar conforme a música e a preservar um pouco de nós mesmos, mediante ao assédio.
- “Se isso acontece, por sermos tranqüilos, imaginem se nós fossemos danados... Aí, sim. Seria um Deus nos acuda. Agora, mediante de toda essa bagunça, Vitoria sem Ettore, não é Vitória e Ettore, sem Vitória, não é Ettore, pois, quando a dupla não sai juntos, a bagunça não é a mesma. E quando Ettore sai sozinho ou com outras pessoas, não acontece nem 1/3 das coisas que acontecem quando eles estão juntos – Química é química, a energia flui naturalmente.”
E para completar, além dos codinomes adotados, nós estabelecemos duas leis fundamentais QUANDO SAÍMOS JUNTOS:
1º) Não temos um paradeiro certo, apenas um ponto de partida comum e um local para iniciar a noite, porque toda vez que seguimos um roteiro fechado, pré-estabelecido, e não estamos satisfeitos com a escolha, nós mudamos os planos para um destino não previsto antes;
2º) Não temos pressa para nada, só temos horário certo para sair e raramente para chegar.
Nesses termos não há problema de nos estressarmos como destino e horário, ao não ser que aconteça um fato complicador que consiga nos estressar completamente. Até ontem, todo e qualquer obstáculo foi superado.
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