Vindo para a USP esta manhã, deparei-me com duas cenas cotidianas (ambas retratam o desrespeito humano com o seu próximo): a primeira, a invisibilidade e a frieza no trato com aqueles que entregam panfletos e informes comerciais nas calçadas da cidade para sobreviver, e a segunda, a briga no trânsito entre um motorista e um ciclista.
- "Diante dessas cenas, não há como ser indiferente. Pelo menos, ainda, se a tendência da vida urbana é se acostumar com o seu caos, banalizando-o. Ainda não estou cego ou louco ou insensível a falta de respeito."
Na primeira cena, o "tiozinho" tentava entregar os seus panfletos, sem sucesso, onde os pedestres passavam por ele, ignorando-o, nem ao menos tendo a sensibilidade e a educação de pegar o panfleto e ler o que se tratava. E o "tiozinho" ficava ali na calçada, completamente no vácuo, diante da indiferença e a frieza alheia, fazendo parte da categoria profissional dos seres invisíveis.
- "O que custa alguém, mesmo com o tempo corrido, simplesmente, parar por alguns minutos para pegar o informe, lê-lo e jogá-lo na lixeira depois, se não for do seu interesse?!!! Até o ato de sujar a rua, jogando papel no chão ao invés da lixeira, tornou-se um ato banal. Essa falta de tempo não se justifica, dá para ler e caminhar ao mesmo tempo ou guardá-lo para depois ler, sem mencionar que nunca é demais ser um pouco mais gentil no trato com os outros."
Na segunda cena, em frente a cabine policial na USP, próxima ao complexo bancário, o motorista abateu um ciclista e ambos começaram à "bater boca", com levantes de violência física e verbal, para definir quem era o culpado pelo fatídico evento. É claro, que curiosos estavam no local, para ver a baixaria protagonizada por eles. O reforço policial foi chamado para conter os ânimos exautados e o descontrole do motorista, jovenzinho ainda, que não queria se responsabilizar pelos danos do ciclista, a sua bicicleta empenada.
- "Quem tem culpa?!!! Eu não vi, estava concentrado nas contas a pagar no banco, mas, tudo indica, pelo destempero do motorista e a calma do ciclista que quem estava no carro, provavelmente, seria o culpado. Culpados e absolvidos à parte, o "stress" no trânsito é evidente, também presente em vias do campus universitário."
A quinta mal começou, início do final de semana, e os paulistanos continuam "pilhados", estressados e esquecendo de contemplar o que realmente importa: "a vida, a beleza que nela está presente".
- "Agora, vamos ver como o restante do dia e as suas cenas irão se desenvolver, né?!!!"
- "Diante dessas cenas, não há como ser indiferente. Pelo menos, ainda, se a tendência da vida urbana é se acostumar com o seu caos, banalizando-o. Ainda não estou cego ou louco ou insensível a falta de respeito."
Na primeira cena, o "tiozinho" tentava entregar os seus panfletos, sem sucesso, onde os pedestres passavam por ele, ignorando-o, nem ao menos tendo a sensibilidade e a educação de pegar o panfleto e ler o que se tratava. E o "tiozinho" ficava ali na calçada, completamente no vácuo, diante da indiferença e a frieza alheia, fazendo parte da categoria profissional dos seres invisíveis.
- "O que custa alguém, mesmo com o tempo corrido, simplesmente, parar por alguns minutos para pegar o informe, lê-lo e jogá-lo na lixeira depois, se não for do seu interesse?!!! Até o ato de sujar a rua, jogando papel no chão ao invés da lixeira, tornou-se um ato banal. Essa falta de tempo não se justifica, dá para ler e caminhar ao mesmo tempo ou guardá-lo para depois ler, sem mencionar que nunca é demais ser um pouco mais gentil no trato com os outros."
Na segunda cena, em frente a cabine policial na USP, próxima ao complexo bancário, o motorista abateu um ciclista e ambos começaram à "bater boca", com levantes de violência física e verbal, para definir quem era o culpado pelo fatídico evento. É claro, que curiosos estavam no local, para ver a baixaria protagonizada por eles. O reforço policial foi chamado para conter os ânimos exautados e o descontrole do motorista, jovenzinho ainda, que não queria se responsabilizar pelos danos do ciclista, a sua bicicleta empenada.
- "Quem tem culpa?!!! Eu não vi, estava concentrado nas contas a pagar no banco, mas, tudo indica, pelo destempero do motorista e a calma do ciclista que quem estava no carro, provavelmente, seria o culpado. Culpados e absolvidos à parte, o "stress" no trânsito é evidente, também presente em vias do campus universitário."
A quinta mal começou, início do final de semana, e os paulistanos continuam "pilhados", estressados e esquecendo de contemplar o que realmente importa: "a vida, a beleza que nela está presente".
- "Agora, vamos ver como o restante do dia e as suas cenas irão se desenvolver, né?!!!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário