Todavia, não existe a menor e remota possibilidade de, em pleno Dia dos Pais, não mencionar a minha "Pãe". Após do falecimento do meu pai, como uma leoa, sozinha e com 3 filhos ainda para criar e guiar, ela tomou as rédeas da família, da situação e das nossas vidas e seguiu em frente...
Como tantas mulheres por aí, em sua fragilidade e fortaleza, precisou se reinventar ao meio ao caos e dá a cara e o nome por sua própria família. Por nós, eu e minhas irmãs, ela continuou fazendo o que já fazia de melhor antes mesmo de conhecer o meu pai: IR A LUTA.
Filozinha foi pai e mãe, em plena década de 80, trabalhando dentro e fora de casa, sendo mulher, mãe, profissional (renomada Assistente Social na falecida LBA) e tentando suprir a ausência do pai, mesmo assim, era uma "pãe" presente, carinhosa, atuante e vigilante com os nossos passos.
Se eu não posso dizer muito sobre o meu pai, sobre a minha "Pãe", eu posso dizer que eu tive a melhor do mundo e, quando a minha linha do tempo faltar, iremos nos reencontrar.
Feliz Dia das Pães, Mães que também foram Pais dentro de suas famílias e lares.
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