Não muito, porquê faltou vida para que ele pudesse ser - A fatalidade o levou antes disso. Todavia, a visão que eu tenho dele é romântica, o do "Pai-Herói", o pai das poucas imagens que povoam os meus primeiros anos de vida.
Mas, em todos os momentos que eu me recordo eram muito felizes: fosse esperando ele chegar em casa para descansar depois do trabalho ou me despedindo de manhã para ele ir trabalhar, aos domingos quando ele trazia um carrinho de picolé e sorvete para toda a família, ou brincadeiras típicas de pai e filho.
Se ele seria um GRANDE PAI para mim, eu jamais irei descobrir, pois a nossa linha de vida juntos foi curta. Mas, o que eu sei é que a ausência dele influenciou nas minhas relações pessoais e afetivas, sem grandes dramas e crises existenciais.
Mesmo sem ele, eu tive uma infância muito feliz, graças à uma mãe extraordinária e fora de série e as minhas irmãs, claro.
Do pai presente nas minhas memórias e das histórias contadas sobre ele, eu o considero como o meu "Pai-Herói", o meu "Super-Pai".
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